(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Angra-RJ � palco de atos pr� e contra usinas nucleares


postado em 22/03/2011 20:43

(foto: Rodrigo Soldon)
(foto: Rodrigo Soldon)
De um lado, ambientalistas e estudantes com camisetas pretas. Do outro, funcion�rios da Eletronuclear vestindo branco. O centro de Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro, foi palco nesta ter�a de manifesta��es opostas e simult�neas, contra e a favor da expans�o do programa nuclear brasileiro, com a prometida constru��o da usina Angra 3. "Nossa manifesta��o � pac�fica e silenciosa", avisou Rafael Ribeiro, um dos conselheiros da organiza��o n�o-governamental (ONG) Sociedade Angrense de Prote��o Ecol�gica (Sape), pouco depois dos manifestantes dos dois grupos se cruzarem na pra�a General Os�rio. Cerca de 40 estudantes de duas escolas p�blicas engrossaram o coro de duas dezenas de ambientalistas, que percorreram ruas carregando faixas, velas acesas, uma coroa de flores e um caix�o cenogr�fico at� a pra�a da Matriz, usando m�scaras brancas no rosto. O grupo do "sim" era menor, cerca de 25 pessoas ao todo. "Nossa inten��o n�o � o embate, mas o contraponto. Eles (os ambientalistas) est�o tirando proveito da trag�dia no Jap�o", disse o t�cnico de edifica��es Donato Borges, de 51 anos, que trabalha h� 34 na Central Nuclear de Angra. Ele disse que o objetivo era mostrar a import�ncia da constru��o da terceira usina na gera��o de empregos. "Sem as obras, ser�o 3 mil pessoas na rua em Angra". Para Ribeiro, o ato dos funcion�rios foi "uma provoca��o apelativa". "S�o pessoas ligadas ao PT que est�o penduradas na Eletronuclear e fazem esse papel�o". Um defensor da energia nuclear ressaltou que Angra � bem mais moderna do que a usina japonesa de Daiichi, que registrou vazamentos ap�s o terremoto que atingiu o pa�s na semana passada. "Estamos aqui para mostrar as diferen�as entre as usinas", disse o funcion�rio da Odebrecht Marcelo Vidal, de 39, que trabalha h� 15 anos em Angra 2. Alexandre Silva, do Comit� de Defesa da Ilha Grande, alertou para a eventual dificuldade de remo��o de moradores da ilha em caso de emerg�ncia na central nuclear. Segundo ele, hoje esses moradores n�o s�o considerados nos planos de preven��o.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)