A facilidade com que um homem entrou na manh� desta quinta-feira na escola Tasso da Silveira, em Realengo, e atirou em alunos – deixando pelo menos 15 feridos – causou indigna��o e medo em professores de escolas p�blicas do Rio.
A professora Vanessa Duarte, orientadora do programa de jovens e adultos na mesma escola no turno da noite, disse que levou um susto com a not�cia. “O sistema de seguran�a da escola � super rigoroso, tem seguran�a, c�mera nos corredores, sistema interno de TV. Todos precisam passar por tr�s port�es fechados. Estou at� assustada, n�o sei como esse homem conseguiu entrar e depois sair.”
Outra professora de escola p�blica e moradora de Realengo que preferiu n�o se identificar saiu do trabalho e voltou imediatamente para casa ao ouvir a not�cia. “Meu marido contou que foi grande o tiroteio e que ele chegou a pensar que fosse briga de traficantes na comunidade Nogueira de S�, que fica ali perto. Ele correu para buscar meu filho que estuda numa escola pr�xima � Tasso da Silveira.”
Ela disse que o incidente deixou-a apreensiva, pois a escola onde trabalha vive aberta e n�o tem qualquer sistema de seguran�a. “Trabalho numa escola municipal em Campo Grande, ao lado de uma comunidade com tr�fico de drogas e armas. Se isso aconteceu na escola que tem um �timo sistema de seguran�a, imagino que seria muito pior se tivesse sido na minha escola”, disse.
A secret�ria municipal de Educa��o, Claudia Costin, que est� em Washington, cancelou seus compromissos no exterior assim que soube do epis�dio e deve retornar hoje ao Brasil. Ela estava na capital norte-americana para uma palestra e para negocia��es com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) visando � obten��o de recursos para melhoria das escolas p�blicas do munic�pio do Rio de Janeiro.