A m�e de Wellington Menezes de Oliveira - o atirador de 24 anos que matou 11 crian�as, feriu pelo menos 13 e depois se suicidou, na manh� desta quinta-feira, na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro - sofria de esquizofrenia, segundo o secret�rio estadual de Assist�ncia Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves. No entanto, Wellington n�o apresentou qualquer sinal de desequil�brio mental no per�odo em que estudou na escola, entre 1999 e 2002.
“O que espanta de fato � ele ter direcionado a sua a��o para as crian�as”, disse Neves, que esteve na escola. “Essa trag�dia segue os moldes americanos. Por isso, vai suscitar um debate sobre desarmamento no pa�s. O Brasil precisa reduzir ao m�ximo as possibilidades de as pessoas conseguirem armas”, afirmou o secret�rio.
A Pol�cia Civil do Rio j� sabe que Wellington vivia sozinho, nos �ltimos meses, em Sepetiba, na regi�o metropolitana. Antes, morou com sua fam�lia adotiva em Realengo.
O sargento da Pol�cia Militar M�rcio Alves, que foi chamado para ir a escola por duas crian�as que foram feridas durante o ataque, contou que Wellington tinha uma carta no bolso. “Eram coisas desconexas. N�o entendi nada do que estava escrito”, disse o comandante do 14º Batalh�o da Pol�cia Militar, Djalma Beltrami, para quem Alves entregou o texto. “Em 26 anos de corpora��o, nunca tinha visto nada parecido.”
A carta foi encaminhada � Delegacia de Homic�dios junto com as armas usadas pelo atirador.