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Estado de Minas

Pais querem detector de metal nas escolas


postado em 08/04/2011 06:27

A trag�dia no Rio de Janeiro repercute em todo o pa�s, preocupando pais, alunos e entidades educacionais. Em Minas, quinta-feira mesmo o presidente da Federa��o das Associa��es de Pais e Alunos das Escolas P�blicas, M�rio de Assis, solicitou uma audi�ncia na Assembleia Legislativa para debater a implanta��o de detectores de metal na entrada das escolas da rede estadual. Segundo ele, o que ocorreu na capital fluminense comprova que ningu�m est� imune � viol�ncia. “Ultrapassamos a fronteira do limite. Esse atirador matou no Rio, mas poderia ter sido em Belo Horizonte. Est� mais do que na hora de a popula��o, governo, igrejas e imprensa debaterem este problema”, frisou. Para Assis, alguns setores da sociedade n�o veem com bons olhos a revista e a instala��o de detectores nas portas de escolas, no entanto, mais do que nunca, � necess�rio quebrar tabus.

“Tem revista e detector em todo lugar. Banco, aeroporto, alguns locais de trabalho. N�o podemos lutar contra isso. Esses meninos que morreram inocentemente estavam na hora errada e no lugar errado? N�o! Estavam em uma escola, estudando, e chega algu�m com duas armas e sai atirando. Temos que fazer algo urgente”, cobrou.

O Estado de Minas conversou com alguns pais e profissionais de ensino da rede p�blica e particular sobre o massacre no Rio de Janeiro. Indigna��o, susto, preocupa��o, medo e at� surpresa foram as rea��es. A empres�ria Silvana Kalil, de 45 anos, nunca imaginou que esse tipo de trag�dia pudesse ser registrada no Brasil, pois � mais comum nos Estados Unidos. A filha, Eduarda, de 6, est� estreando em um col�gio, j� que sempre estudou em escolinhas, e isso despertou mais aten��o na m�e. “Fico com certo receio agora, com todos esses acontecimentos, ainda mais em uma escola com um n�mero maior de alunos, mais movimenta��o de pessoas”, diz.

A publicit�ria Let�cia Correia, de 40, confessa ter ficado apavorada com a not�cia e credita esse tipo de comportamento do atirador ao ‘lema’ da nova gera��o de que ‘tudo pode’. “A falta de limite que vemos hoje � muito clara. Isso preocupa. Estou muito assustada”, exp�s.

A diretora e professora de uma escola estadual, Marilda Gobira, diz que a viol�ncia � algo inerente � sociedade e faz parte da vida das escolas tamb�m, especialmente nas periferias. “Estou cansada de ouvir colegas comentando casos de alunos que entram armados e tal. Sou a favor de colocar detector de metais na entrada de alguns col�gios, mas tem que saber at� que ponto isso n�o fere o direito do outro”, salienta.

Fato isolado

J� o analista de sistemas M�rio Jorge Torres, de 47, que � carioca, revelou que, por ter morado muitos anos em sua cidade natal, est� acostumado com a viol�ncia, mas n�o deixa de se mostrar chocado com o sangrento epis�dio. “Vejo como um fato isolado, mas � claro que causa como��o, indigna��o. Por�m, n�o estou mais ou menos preocupado com a seguran�a do meu filho na escola por causa disso”, declarou. Outro pai, Cleudson de Almeida, 45, tamb�m n�o v� liga��o da chacina no Rio com a escola. “Foi uma fatalidade, que poderia ter ocorrido em qualquer lugar. Acho errado ficarem alardeando o fato, porque pode at� estimular outras pessoas a cometerem a mesma coisa”, argumentou.


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