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Estado de Minas

Parentes de v�timas e alunos abra�am escola onde ocorreu massacre em Realengo


postado em 09/04/2011 16:52


Centenas de alunos, ex-alunos, amigos e parentes de v�timas do tiroteio na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio, deram um abra�o simb�lico no col�gio na tarde deste s�bado para homenagear os 12 mortos e os feridos no ataque. Durante o ato, as pessoas fizeram ora��es e mostraram cartazes pedindo seguran�a nas escolas e nas ruas da cidade.

O muro da escola foi transformado em um santu�rio, com flores, velas, fotos e mensagens para as v�timas do atirador Wellington de Oliveira, de 23 anos, que invadiu o local na �ltima quinta-feira. Vestindo uma camisa com a foto do filho Rafael, morto no atentado, Carlos Maur�cio Pinto participou do abra�o ao col�gio.

“A dor � muito dif�cil. Vizinhos, amigos de escola e outros pais ajudam a gente a confortar nosso cora��o. Esse abra�o que est� sendo dado no col�gio ajuda muito no conforto. Mas a dor n�o acaba nunca, vai continuar eternamente”, disse.

Quatro meses depois de concluir o ensino fundamental na Escola Municipal Tasso da Silveira, a jovem Marcele Pereira, de 15 anos, voltou � porta do col�gio nesta tarde para prestar uma homenagem �s v�timas. Marcelle conta que foi surpreendida quando descobriu nessa sexta-feira que as duas irm�s g�meas v�timas do tiroteio, Brenda e Bianca Tavares, s�o suas primas.

Bianca est� entre os 12 estudantes mortos por Wellington de Oliveira. Sua irm�, Brenda, baleada nas m�os, continua internada no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), e passa bem. Marcelle, que soube do parentesco por meio de sua fam�lia, disse lamentar n�o ter conhecido Bianca.

Ela espera agora conhecer Brenda e manter la�os com a prima sobrevivente do massacre. “Quero dar todo apoio a ela e at� me desculpar por n�o estar ao lado dela no hospital. Eu queria ter conhecido elas antes. Se eu puder, vou estar com a Brenda em tudo. A irm� dela morreu, irm� g�mea. Elas deviam ter uma liga��o muito forte. Ent�o, como ela � minha prima, quero fazer tudo para ajudar”, disse.

Marcele conta que estudou durante oito anos, at� o ano passado, na Escola Municipal Tasso da Silveira e diz que nunca houve casos de viol�ncia extrema, como o massacre da �ltima quinta-feira.  “O que acontecia aqui eram apenas briguinhas entre alunos”, disse.


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