(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Ex-colega de atirador de Realengo diz que Wellington 'vivia no mundo dele'


postado em 09/04/2011 18:14 / atualizado em 09/04/2011 18:20

O atirador Wellington de Oliveira, que matou 12 crian�as na �ltima quinta-feira (7) na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, era um adolescente tranquilo e calado, que praticava esportes, jogava bem videogames e se vestia de uma forma diferente. A descri��o � do ex-colega Everton Jos� Ribeiro, de 23 anos.

Everton estudou com Wellington durante tr�s anos, da 6ª s�rie at� a 8ª s�rie do Ensino Fundamental, e lembra que o atirador era uma pessoa tranquila. "Ele era na dele. N�o chamava ningu�m para conversar, mas se voc� sentasse do lado ele conversava normal. Jogava bola com a gente, jogava handebol, praticava esporte. Depois que sa�a da atividade f�sica, voltava para o lugar dele. Sentava, botava o walkman. Ele nem aparentava ser maluco. Ele aparentava s� viver no mundo dele. Ningu�m suspeitava que ele tivesse algum tipo de problema”, contou.

Everton diz que j� frequentou a casa de Wellington e que o atirador era um bom jogador de videogame. O ex-colega lembra tamb�m que o assassino se vestia de forma diferente quando estudava na Escola Tasso da Silveira e que, por isso, era alvo da brincadeira de outros alunos.

“Ele tinha aquele jeito nerd de se arrumar. Usava mei�o at� a canela, t�nis Kichute, bermuda em cima do umbigo, �culos e pastinha do lado. Era assim que ele andava. E andava curvado, como uma pessoa que vivia s� no mundo dele."

Segundo Everton, Wellington �s vezes n�o ligava para as brincadeiras dos colegas e at� ria de si mesmo. No entanto, ficava nervoso quando os xingamentos envolviam sua m�e. “Ele ria quando era zoado. Quando a gente zoava outros colegas ele ria. Mas tinha brincadeiras que ele n�o gostava. Tinham xingamentos que ele n�o gostava. Por exemplo, ele odiava quando xingavam a m�e dele. N�o podia falar da m�e porque ele ficava extremamente nervoso."

Em rela��o �s garotas, Everton disse que era muito dif�cil ver Wellington conversando com qualquer menina e que o atirador era tamb�m alvo de brincadeiras por parte delas. “As garotas zoavam pelo jeito dele se vestir. Diziam que ele era feio, mas ele nunca falou que tinha raiva de garotas."

Na �ltima vez que encontrou o ex-colega, em 2007, em outra escola, Everton ficou surpreso quando Wellington disse que tinha repetido duas vezes no Ensino M�dio. “Eu achei at� imposs�vel porque ele s� tirava notas altas. J� achei meio estranho. Ele falou que estava passando por problemas. Ele disse que queria fazer um concurso para tentar ser militar ou alguma coisa nesse sentido."

Um ex-vizinho de Wellington, que n�o quis se identificar, diz que tamb�m frequentou a casa do atirador em Realengo porque era amigo de um irm�o dele. Contou que Wellington era calado, andava cabisbaixo e poucas vezes aceitava jogar bola na rua. “Quando ele jogava, ficava s� no gol."

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)