(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

M�e se matricula em escola para acompanhar filha no RJ


postado em 14/04/2011 18:54

Fotografias de vítimas da chacina: traumas(foto: REUTERS/Ricardo Moraes)
Fotografias de v�timas da chacina: traumas (foto: REUTERS/Ricardo Moraes)

Pais, professores e psic�logos tiveram nesta quinta-feira, durante uma reuni�o para preparar o retorno das atividades da Escola Municipal Tasso da Silveira em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, uma amostra da dif�cil tarefa de convencer os alunos a retomar a rotina, ap�s o massacre da semana passada. Muitos jovens matriculados no turno da manh�, que presenciaram a matan�a, est�o traumatizados e n�o querem voltar ao col�gio.

A escola marcou o retorno dos alunos do turno da tarde para a pr�xima segunda-feira, �s 13 horas. O turno da manh�, formado por estudantes que presenciaram o ataque, s� voltar� �s aulas no dia seguinte. A Guarda Municipal vai manter um agente na porta do col�gio durante os tr�s turnos, e um carro da Pol�cia Militar j� est� de guarda no local.

Matr�cula materna

O medo das crian�as alterou a rotina de v�rias fam�lias. A costureira Ros�ngela da Costa Cruz, de 46 anos, at� se matriculou na escola e voltar� a estudar, a pedido da filha, Lorrainy Cruz, de 15 anos. A garota n�o aceita ir � escola sozinha, depois que viu a melhor amiga, Laryssa, ser assassinada pelo atirador Wellington Menezes.

Lorena Rocha, de 14 anos, n�o considera a hip�tese de pisar na escola novamente. Suas primas, as g�meas Bianca e Brenda, foram baleadas pelo atirador. A primeira morreu, e a segunda ficou ferida. A m�e de Lorena j� conseguiu uma bolsa de estudos para a sobrevivente, em um col�gio particular da regi�o.

"Aqui n�o tem mais clima. Uma sobrinha minha est� morta, e a outra levou dois tiros nas m�os e tem uma bala alojada na nuca. N�o posso pedir para minha filha voltar", disse Perla Rocha, de 34 anos.

A vendedora Elisabeth Gomes do Nascimento, de 32 anos, esteve hoje no col�gio para ouvir do psic�logo o que fazer com o filho Matheus Gomes do Nascimento, de dez anos. "Ele s� dorme com a luz acesa e toma banho com uma vassoura escorando a porta, para n�o fechar. Ele diz que n�o quer sair, porque tem muita gente maluca no mundo".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)