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Estado de Minas

� poss�vel construir hidrel�tricas de maneira sustent�vel, defende presidente da EPE


postado em 02/05/2011 13:56

O presidente da Empresa de Pesquisa Energ�tica, Mauricio Tolmasquim, defendeu nesta segunda-feira a possibilidade de construir usinas hidrel�tricas e com desenvolvimento econ�mico aliado � sustentabilidade. “A hidrel�trica pode ser um elemento de desenvolvimento local e de preserva��o”, destacou Tolmasquim, em entrevista ao programa Revista Brasil, da R�dio Nacional. “[Elas] geram energia barata e praticamente n�o emite gases do efeito estufa, que s�o os principais gases causadores das mudan�as clim�ticas”, completou.

Tolmasquim defendeu, por�m, a obrigatoriedade de se manter as reservas naturais e de recuperar as matas ciliares como fundamental para a constru��o das usinas.

De acordo com Tolmasquim, o Brasil � hoje o terceiro pa�s em potencial hidrel�trico a ser explorado, fica atr�s somente da China e da R�ssia. Do potencial hidrel�trico brasileiro, apenas um ter�o foi explorado. Apesar disso, Tolmasquim defende que o Brasil n�o deve deixar de investir em energia nuclear, pois � preciso manter a compet�ncia tecnol�gica. “Daqui 20 anos, o potencial hidrel�trico vai diminuir bastante”, disse. Para ele � importante tamb�m investir em outros tipos de energia, “o Brasil tem um potencial grande em energia e�lica, mas ela n�o ir� substituir a hidrel�trica.”

Sobre as pessoas atingidas pelas as constru��es e que precisam ser deslocadas, Tolmasquim informa que as hidrel�tricas constru�das atualmente t�m reservat�rios menores. “Podemos dar como exemplo a Usina de Tr�s Gargantas na China, a maior usina do mundo deslocou um milh�o de pessoas, a Usina de Belo Monte deslocar� apenas 4 mil fam�lias”, afirmou.

Ele explica ainda que grande parte das pessoas que ser�o atingida pela Belo Monte vivem em condi��es degradantes, em �reas que s�o inundadas com frequ�ncia. “A usina dar� a essas pessoas moradias dignas, em casas de alvenaria, com rede de esgoto e tratamento de �gua.”

Para a assessora pol�tica do Movimento Xingu Vivo Renata Pinheiro, na pr�tica n�o � assim. “O n�mero de fam�lias que ser� atingido pela Usina de Belo Monte est� sendo subestimado. Os moradores j� est�o sendo pressionados a sair de suas terras e o processo de negocia��o est� sendo feitos individualmente”, afirma Renata. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), nos locais atingidos pela usina, vivem 45 mil pessoas.

Segundo Renata, se for contabilizar os impactos ambientais e sociais, energia de usina n�o � barata. “� preciso investir mais em outras fontes de energia renov�veis como a e�lica”, defendeu ela.


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