As mortes e casos graves provocados pela dengue no primeiro semestre deste ano ca�ram em compara��o ao mesmo per�odo do ano passado.
Dados do Minist�rio da Sa�de mostram uma queda de 44% nas mortes. De janeiro ao in�cio deste m�s, foram 310 mortes ante 554 nos mesmos meses de 2010. A maioria das mortes, o equivalente a 70%, est� concentrada em cinco estados: S�o Paulo, Rio de Janeiro, Cear�, Bahia e Amazonas.
De janeiro a julho, as notifica��es somaram 715.666. Na compara��o com o mesmo per�odo de 2010, a queda foi de 18%. A Regi�o Sudeste responde por quase metade dos casos, 47% dos casos, o equivalente a 338.307 notifica��es. Em seguida, aparece o Nordeste, Norte, Sul e Centro-Oeste.
Para o secret�rio de Vigil�ncia em Sa�de do minist�rio, Jarbas Barbosa, o foco do governo � evitar os casos graves e mortes porque a doen�a t�m apresentado mudan�as no pa�s, o que aumenta as chances das v�timas desenvolverem as formas graves da dengue. “A dengue passa por uma modifica��o no Brasil. Ela deixa de ser uma doen�a de produzir casos leves e aumenta a possibilidade de casos graves por causa da recircula��o de v�rus”.
O v�rus tipo 1 da dengue � o mais incidente no pa�s, mas aumentou a circula��o dos sorotipos 2 e 4 – o �ltimo voltou a circular depois de 28 anos. Se uma pessoa for infectada pelo tipo 1, ela pode ficar doente pelos outros tipos do v�rus. Quanto mais vezes a pessoa tiver a doen�a, maior a chance de ter a forma grave da dengue.
Na avalia��o do secret�rio, a queda demonstra que os m�dicos est�o identificando precocemente os pacientes com dengue e tratando-os, o que evita que a forma grave da dengue.