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Estado de Minas

Ator Reynaldo Gianecchini cogita tratar linfoma nos Estados Unidos


postado em 11/08/2011 09:36 / atualizado em 11/08/2011 09:40

Reynaldo Gianecchini, 38 anos(foto: Blenda Gomes/TV Globo)
Reynaldo Gianecchini, 38 anos (foto: Blenda Gomes/TV Globo)
Depois de uma bateria de exames realizados desde o in�cio do m�s, quando se internou no Hospital S�rio-Liban�s, em S�o Paulo, por conta de uma suposta faringite, o ator Reynaldo Gianecchini, 38 anos, teve a confirma��o de que est� com um linfoma n�o Hodgkin. Esse tipo de c�ncer linf�tico que acometeu o artista � o mesmo diagnosticado na presidente Dilma Rousseff no in�cio de 2009, durante um checape rotineiro. Ent�o ministra da Casa Civil, ela passou por quimioterapia e radioterapia por aproximadamente cinco meses depois de extirpar o �nico tumor que havia no corpo para fazer a bi�psia, recuperando-se bem, conforme boletins m�dicos. No caso de Gianecchini, ainda � preciso aguardar a confirma��o de alguns testes para saber o subtipo das c�lulas — se B, como Dilma teve, mais f�cil de ser tratado, ou T, mais raro e complicado.

O ator, que cogita se consultar com especialistas nos Estados Unidos, emitiu nota dirigida aos f�s. “Estou pronto para a luta e conto com o carinho e o amor de todos voc�s”, disse, no comunicado. De acordo com Antonio Buzaid, chefe do Centro Avan�ado de Oncologia do Hospital S�o Jos�, em S�o Paulo, independentemente do subtipo do linfoma que o paciente tem, o tratamento-padr�o � a quimioterapia e, dependendo do caso, a radioterapia. “Nunca se trata linfoma com cirurgia. O que se faz, como ocorreu no caso da presidente Dilma, � a retirada de um tumor para saber o nome do inimigo. Com isso, estabelece-se o tipo de droga, o per�odo de tratamento, entre outras quest�es. Os eventuais tumores espalhados pelo corpo ser�o combatidos com rem�dios”, destaca Buzaid, um dos maiores especialistas do pa�s na �rea de c�ncer.

Estimativas do Instituto Nacional do C�ncer (Inca) apontam que, a cada ano, cerca de 10 mil novos casos de linfoma n�o Hodgkin surgem no pa�s. Embora seja o tipo de c�ncer no sistema linf�tico mais incidente na inf�ncia, diz o instituto, a quantidade de casos duplicou nos �ltimos 25 anos, principalmente entre pessoas na terceira idade, “por raz�es ainda desconhecidas”. O hematologista Gustavo Bettarello pressup�e que, entre os mais de 20 subtipos de linfoma n�o Hodgkin existentes, o que acomete o ator � uma variante agressiva, mais comum em pessoas jovens. Apesar disso, ele explica que a doen�a � cur�vel. “Em alguns casos, usa-se a imunoterapia, que ataca prote�nas espec�ficas das c�lulas doentes. As chances de reca�da s�o muito pequenas”, explica Bettarello.

Drama familiar
A fam�lia de Gianecchini convive desde o in�cio deste ano com outro drama relacionado ao c�ncer. O pai do ator est� em tratamento por conta de um tumor no p�ncreas. Apesar disso, o oncologista Buzaid descarta o componente gen�tico para explicar o diagn�stico de Gianecchini. “N�o h� predisposi��o gen�tica. O linfoma � algo que pode ocorrer com qualquer um de n�s”, diz ele. Segundo o especialista, ter contato com alguns v�rus, como o Epstein-Barr e Helicobacter pilory, ambos muito presentes na natureza, aumenta o risco de desenvolver o linfoma n�o Hodgkin. Exposi��o a radia��es e agentes qu�micos, incluindo pesticidas, solventes, fertilizantes, herbicidas e inseticida, tamb�m s�o fatores associados ao surgimento de tumores no sistema linf�tico.


Sintomas
Entre os sintomas do linfoma n�o Hodgkin est�o g�nglios aumentados no pesco�o, nas axilas e ou na virilha, sudorese noturna excessiva, febre, coceira na pele e perda de peso sem motivo aparente, segundo o Instituto Nacional de C�ncer (Inca).


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