Justi�a adia julgamento de recurso de fazendeiro condenado pelo assassinato de Dorothy Stang

O Tribunal de Justi�a do Par� adiou para daqui a uma semana o julgamento do recurso apresentado pelo fazendeiro Regivaldo Pereira Galv�o, conhecido como Tarad�o. Condenado a 30 anos de pris�o pelo assassinato da mission�ria norte-americana Dorothy Stang, Galv�o tenta anular a senten�a da 2� Vara do Tribunal do J�ri de Bel�m, proferida em abril de 2010. Prevista para esta segunda-feira, a sess�o de julgamento foi adiada para o dia 6 de setembro, a pedido do Minist�rio P�blico. Segundo o tribunal, a medida pretende dar tempo para que a relatora da apela��o, a ju�za Nadja Nara Cobra Meda, a procuradora do Minist�rio P�blico Mariza Machado da Silva Lima e os demais integrantes da 1� C�mara Criminal Isolada analisem um v�deo que o advogado de Galv�o, J�nio Siqueira, pretende apresentar como prova. Em nota, o tribunal explicou que o pedido para que o v�deo de tr�s minutos fosse exibido e acrescentado ao processo s� foi protocolado ontem (29) � noite, fora do prazo legal, que determina que qualquer nova prova deve ser apresentada no m�nimo tr�s dias antes do julgamento para que todas as partes possam tomar conhecimento da documenta��o. Condenado a cumprir sua pena, inicialmente, em regime fechado, Galv�o est� recorrendo da senten�a em liberdade provis�ria. Ele � o �nico dos cinco acusados pelo assassinato da mission�ria que continua solto, e nega qualquer participa��o no crime. Os demais acusados j� condenados est�o presos. S�o eles Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, condenado a 30 anos de pris�o; Rayfran das Neves, o Fogoi�, condenado a 27 anos; Clodoaldo Batista, o Eduardo, condenado a 17 anos; e Amair Feijoli, o Tato, sentenciado a 27 anos. Defensora dos direitos de pequenos produtores rurais da regi�o de Altamira (PA), �rea de intenso conflito fundi�rio, Dorothy Stang foi morta com sete tiros em fevereiro de 2005, na cidade de Anapu (PA).