Bras�lia - A For�a A�rea Brasileira (FAB) vai ajudar os bombeiros do Distrito Federal a combater diversas frentes de inc�ndio que atingem as florestas da capital. A partir deste s�bado, um avi�o H�rcules C-130 estar� despejando 12,8 mil litros de �gua a cada decolagem, nas �reas indicadas pelo Corpo de Bombeiros. No in�cio da manh�, as equipes atuaram nos arredores do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek.
Ap�s atuar na regi�o do aeroporto, o H�rcules ajudar� no combate ao inc�ndio na Floresta Nacional, localizada nas proximidades da cidade-sat�lite de Brazl�ndia. “Apesar de a equipe de monitoramento pelo ar ainda n�o ter definido os pontos de inc�ndio a serem combatidos, a equipe em terra nos informou que essa � a prioridade para os pr�ximos sobrevoos”, informou o major Florindo, do Corpo de Bombeiros.
Segundo ele, os bombeiros contam com mais quatro aeronaves de menor porte. Uma delas � destinada a fazer monitoramento para identificar as regi�es que ter�o prioridade. “Temos tamb�m dois helic�pteros com cestas que servem para despejar �gua, e um avi�o com capacidade para o transporte de 3,1 mil litros. Eles s�o mais manobr�veis do que o H�rcules, que � usado para o combate a linhas de fogo mais extensas”, explicou o major.
De acordo com a FAB, o H�rcules consegue atuar em uma �rea de 500 por 50 metros. “� ideal para situa��es em que o acesso por terra est� dificultado pelas chamas. Ap�s nossa a��o, fica mais f�cil o combate direto ao inc�ndio”, explicou Costa.
De origem norte-americana, o avi�o gasta cerca de 30 minutos para fazer o reabastecimento de �gua e decolar novamente. Geralmente, os 12,8 mil litros s�o despejados ao longo de duas ou tr�s passagens, mas em casos extremos podem ser despejados de uma �nica vez.
Integrante do esquadr�o treinado para esse tipo de miss�o, o suboficial Joazi � respons�vel por acionar o equipamento que libera a �gua depositada nos cinco tanques e no tubo de sa�da. “N�o posso colocar em risco o centro de gravidade e o balanceamento da aeronave. Por isso, existe uma sequ�ncia que n�o pode ser alterada, explicou Joazi, que se disse “impressionado” com a quantidade de mata incendiada na regi�o. “� gratificante poder dar minha contribui��o para uma miss�o t�o importante”, acrescentou.
A FAB tem, em todo o pa�s, dois equipamentos que possibilitam o despejo de �gua ou retardante – subst�ncia feita � base de argila, �gua e alguns produtos qu�micos estabilizantes, usada em �reas ainda n�o incendiadas, com o objetivo de evitar o alastramento do fogo. Por enquanto, essa subst�ncia n�o pode ser usada porque aguarda libera��o do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov�veis (Ibama).
