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Estado de Minas

USP vai perder 1.328 �rvores para dar lugar a museu


postado em 23/09/2011 10:31

Considerado um dos locais com mais �reas verdes na capital paulista, o c�mpus da Universidade de S�o Paulo (USP) no Butant� zona oeste, vai perder 1.328 �rvores nos pr�ximos meses.

Essa pequena mata vai dar lugar a um conjunto de museus planejado pela reitoria desde 2001. O corte � um dos maiores aprovados neste ano pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. A universidade ser� obrigada a manter no local apenas 217 �rvores, al�m de plantar outras 6 mil mudas no local.

“O problema � que ser�o cortadas �rvores adultas, robustas, que trazem um grande benef�cio para o clima daquela regi�o. J� essas mudas s� trar�o efeito similar daqui a 20 ou 30 anos”, disse o ambientalista Carlos Bocuhy.

A �rea fica do lado da Faculdade de Medicina Veterin�ria e Zootecnia, pr�ximo da Avenida Corifeu de Azevedo Marques. Para Bocuhy, o local � inadequado para uma obra desse porte.

“Existem v�rias outras �reas na USP com bem menos �rvores, que trariam um impacto muito menor. � imposs�vel que esse local, onde ser� necess�rio cortar mais de 1.300 �rvores, seja a melhor alternativa nesse caso”, afirma o ambientalista.

Projeto


O plano da USP � erguer no local o chamado “Parque dos Museus”, um conjunto de 53 mil m² projetado pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha que ser� sede do Museu de Arqueologia e Etnologia e do Museu de Zoologia.

Isso s� ser� poss�vel justamente por causa de uma obra considerada irregular pelo Minist�rio P�blico, que obrigou a incorporadora Brookfield a contribuir financeiramente com o projeto ap�s danificar um s�tio arqueol�gico no Itaim-Bibi, onde constr�i um pr�dio.

O diretor do Diret�rio Central dos Estudantes (DCE) da USP, Thiago Aguiar, afirma que n�o houve discuss�o sobre o local escolhido pela reitoria para se erguer as novas sedes dos museus.

“Esse plano de constru��o de novos pr�dios, que vai gastar R$ 240 milh�es dos cofres p�blicos, n�o foi nada democr�tico. N�o tivemos a chance de discutir nem sobre o impacto dessa obra na �rea verde do c�mpus nem sobre sua finalidade, que tamb�m � question�vel”, diz.

A universidade, por sua vez, afirma que todo o processo est� sendo feito de acordo com as orienta��es da Secretaria do Verde e Meio Ambiente.


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