Mais de 50% dos banc�rios aderiram � greve no Rio, estima sindicato

Mais de 16 mil trabalhadores, de cerca de 32 mil, aderiram � paralisa��o dos banc�rios na capital fluminense, de acordo com o sindicato que representa a categoria. No segundo dia da mobiliza��o, aproximadamente 400 ag�ncias, de um total de 1,2 mil existentes na cidade, est�o fechadas.

“Mas a tend�ncia � que a ades�o aumente e que eles nos chamem para uma nova negocia��o na semana que vem”, disse o presidente do Sindicato dos Banc�rios do Rio, Almir Aguiar. Os grevistas realizam uma nova assembleia hoje (28) �s 17h para definir os rumos da paralisa��o para os pr�ximos dias

Aguiar informou que a ades�o dos funcion�rios do Banco do Brasil e da Caixa Econ�mica Federal foi praticamente total, mas que existem alguns bancos situados em bairros que continuam funcionando. No centro, lugar com a maior concentra��o de ag�ncias da capital e onde a greve tem mais for�a – com piquetes organizados nas portas dos bancos –, n�o havia filas nos caixas eletr�nicos nem nas casas lot�ricas pela manh�. Muitas pessoas disseram � reportagem da Ag�ncia Brasil que n�o sabiam da greve.

Gerente de uma casa lot�rica no Centro, Manuela Vidal declarou que os per�odos cr�ticos para os consumidores devem ser na sexta-feira (30) e na semana que vem, quando vence a maioria das contas. “A fila deve aumentar nesses dias, se bem que com a greve nos Correios [iniciada no dia 14] deve ter muita conta que n�o chegou ao seu destino”, disse ela. Segundo os Correios, 35% das correspond�ncias est�o atrasadas e a greve n�o tem previs�o de acabar.

Durante a greve dos banc�rios, a popula��o pode fazer opera��es em caixas eletr�nicos e por meio de celular e telefone fixo. Al�m disso, pode recorrer a casas lot�ricas, por exemplo. A advogada Milena R��as se sentiu prejudicada pela paralisa��o, por n�o poder dar entrada a um alvar� de pagamento judicial em uma ag�ncia do Banco do Brasil do F�rum Estadual, �nico local onde esse tipo de a��o pode ser feita.

“N�o d� para tirar esse tipo de documento em caixa eletr�nico, apenas diretamente com o funcion�rio do banco. Os advogados e as partes de processos judiciais est�o impedidos de receber valores de condena��es e honor�rios em raz�o da greve”, reclamou Milena. A Federa��o Nacional dos Bancos (Fenaban) alegou que as negocia��es com a categoria nunca foram interrompidas. Para a entidade, a paralisa��o � injustificada e precipitada.