Ap�s mais de seis horas de reuni�o com a diretoria dos Correios, os funcion�rios da estatal decidiram continuar a greve iniciada h� duas semanas. Enquanto o encontro para negociar o fim da paralisa��o come�ava na sede dos Correios, o ministro das Comunica��es, Paulo Bernardo, afirmou estar confiante que o fim do movimento chegaria ao fim ainda hoje. N�o foi o que ocorreu.
Ap�s intermedia��o por parte do Minist�rio P�blico do Trabalho, o governo ofereceu o parcelamento dos dias a serem descontados, mas os grevistas n�o aceitaram o corte do ponto. "A proposta diz respeito ao desconto dos dias que j� temos lan�ados, que s�o os seis primeiros. Os demais dias poderiam ser compensados neste e no pr�ximo fim de semana, por meio de mutir�es para colocar o trabalho em dia", disse Bernardo.
Segundo o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, a estatal contabiliza 3,4 dias de atraso na entrega de encomendas, cujo fluxo poderia ser restabelecido com as horas extras desses dois fins de semana. "Estamos negociando agora e a expectativa � de que a greve se encerre o quanto antes", disse Pinheiro ainda no come�o da tarde.