A greve dos Correios n�o prejudicar� a aplica��o do Exame Nacional do ensino M�dio (Enem) nem a entrega dos cart�es de inscri��o, de acordo com o ministro da Educa��o, Fernando Haddad. Segundo ele, a estatal presta o servi�o de forma independente das demais opera��es.
“As opera��es [de log�stica] dos Correios s�o diferentes para o nosso caso. S�o opera��es dedicadas e n�o t�m nada a ver com as demais opera��es”, disse Haddad ap�s participar de uma audi�ncia p�blica no Senado Federal.
Durante a audi�ncia p�blica, Haddad defendeu o aumento da taxa de participa��o m�nima, atualmente em 2%, do percentual de estudantes de cada escola inscrito no Enem. A ideia � evitar que as escolas inscrevam apenas os melhores alunos no exame, o que pode resultar em uma falsa imagem da qualidade da institui��o de ensino.
“Quem decide isso � o Inep. No entanto, me parece que a coloca��o de que 2% seja uma taxa baixa procede”, disse o ministro sem precisar qual � o percentual defendido pelo governo.
Na audi�ncia, Haddad reiterou a posi��o do governo em favor das aulas em tempo integral para o ensino m�dio das escolas p�blicas, nas condi��es previstas pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino T�cnico e Emprego (Pronatec). Esse programa busca expandir, interiorizar e democratizar cursos, escolas t�cnicas e cursos profissionalizantes de n�vel m�dio em todo o pa�s, assim como cursos de forma��o inicial e continuada para trabalhadores.
“O ensino m�dio integral, por meio do Pronatec, � essencial para que o ensino m�dio avance no pa�s”, disse o ministro. “Por isso estamos aguardando sua aprova��o [pelo Senado]. Temos todos os recursos or�ament�rios j� previstos, e o MEC est� preparado para a sua execu��o”, acrescentou.