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Estado de Minas

Minist�rio P�blico investiga suspeita de trabalho infantil em empresa que importou lixo


postado em 19/10/2011 15:13 / atualizado em 19/10/2011 16:30

O Minist�rio P�blico do Trabalho em Pernambuco investiga a suspeita de que a mesma empresa t�xtil pernambucana envolvida na importa��o irregular das toneladas de lixo hospitalar norte-americano empregava crian�as nas f�bricas.

 

O inqu�rito instaurado nesta quarta-feira (18) pela procuradora do Trabalho Ana Carolina Ribemboim tamb�m servir� para que o Minist�rio P�blico apure os ind�cios de que a empresa Na Intimidade, que funciona com o nome fantasia Imp�rio do Forro de Bolso, n�o fornecia aos funcion�rios os equipamentos de prote��o individual obrigat�rios.

 

Segundo o minist�rio, ainda n�o h� nada que prove que a empresa cometia as irregularidades trabalhistas, e os fatos ser�o devidamente apurados. Lotada em Caruaru e respons�vel por atender tamb�m �s cidades de Santa Cruz do Capibaribe e Toritama – onde dois galp�es e uma loja da Imp�rio do Forro j� foram interditados –, a procuradora Ana Carolina informou que teve conhecimento do fato por meio de boatos que circulam na regi�o.

 

Em nota, a assessoria do Minist�rio P�blico divulgou que um morador de Caruaru disse em uma r�dio local que seus filhos, menores de idade, trabalhavam na empresa. Um segundo entrevistado relatou que ao menos 13 funcion�rios da Imp�rio do Forro trabalhavam sem os equipamentos de prote��o adequados.

 

O Minist�rio P�blico sustenta no texto que, pela atual legisla��o sanit�ria, o material hospitalar sequer deveria ser manuseado. Isso porque a importa��o e a reciclagem desse tipo de res�duo s�o proibidas. Nos casos em que o contato � inevit�vel, como em lavanderias que cuidam das roupas de cama e de banho de hospitais brasileiros, o empregador � obrigado a fornecer aos funcion�rios todos os equipamentos de prote��o e a cobrar deles o uso.

 

Al�m de interditar uma loja e dois galp�es – onde a Imp�rio do Forro armazenava toneladas de tecido com a identifica��o de hospitais norte-americanos e manchas que podem ser de sangue – as autoridades apreenderam no Porto de Suape, na �ltima sexta-feira (14), dois cont�ineres com mais de 46 toneladas de lixo hospitalar. Os compartimentos vieram dos Estados Unidos como se o carregamento fosse de retalhos de tecido para serem usados por uma confec��o pernambucana.

 

As autoridades ainda n�o confirmaram se a Imp�rio do Forro � a respons�vel por trazer ao Brasil os dois cont�ineres retidos na semana passada, mas investigam se o restante do material apreendido nos estabelecimentos da empresa faz parte da carga contida nos seis cont�ineres que a companhia j� havia recebido da mesma empresa exportadora norte-americana desde o in�cio deste ano. De acordo com a Receita Federal, os seis cont�ineres n�o foram fiscalizados pela alf�ndega brasileira.

 

Na �ltima ter�a-feira (18), o governador Eduardo Campos responsabilizou a aduana norte-americana por permitir que o lixo hospitalar deixasse o Porto de Charleston, na Carolina do Sul, com destino ao Brasil. O receio de Campos � que o epis�dio afete as cerca de 22 mil empresas do polo que, segundo ele, geram 150 mil empregos.


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