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Estado de Minas

Lixo hospitalar n�o deve ser incinerado, diz Ibama


postado em 20/10/2011 17:58

O lixo hospitalar vindo dos Estados Unidos e apreendido na semana passada que tinha como destino uma empresa do polo de confec��o do Agreste pernambucano n�o provoca apenas preju�zos econ�micos e no campo da sa�de. Os especialistas tamb�m apontam o risco que o material pode causar para o meio ambiente. Para o coordenador de Emerg�ncia Ambiental do Ibama Pernambuco, Gustavo Moreira, respons�vel pela opera��o que autuou a empresa que importava o lixo hospitalar americano, o material precisa ser devolvido aos Estados Unidos e n�o incinerado, como forma de evitar a contamina��o da camada de oz�nio.

"A atua��o do Ibama � no sentido de devolver as 46 toneladas do material apreendido nos cont�ineres aos Estados Unidos. Quanto aos cerca de 25 toneladas que encontramos e interditamos nas tr�s unidades da empresa que importava o material, infelizmente n�o tem como devolver. A alternativa � contratar uma empresa especializada em incinera��o para que o procedimento seja feito com o m�nimo de danos para o meio ambiente", explicou Moreira.

Segundo o especialista, a empresa j� recebeu outros seis cont�ineres dos Estados Unidos de produtos com as mesmas caracter�sticas. Moreira explicou ainda que entre os objetos apreendidos est�o botas, m�scaras, len��is e fronhas, alguns deles com res�duos de sangue, fezes e urina. Ao interditar a empresa pernambucana, o Ibama autuou as suas tr�s unidades - Santa Cruz do Capibaribe, Caruaru e Toritama - em R$ 2 milh�es cada pelos danos causados ao meio ambiente.

O navio que fez o transporte tamb�m est� sendo multado em R$ 2 milh�es. Por enquanto, ainda n�o � sabido o que vai acontecer com a empresa americana, j� que os Estados Unidos n�o assinou a Conven��o de Basileia, que estabelece mecanismos de controle transfronteiri�o de res�duos perigosos e sua destina��o, o que isenta o pa�s de seguir as regras adotadas pelos demais pa�ses, incluindo o Brasil, que aderiram ao documento internacional.

"O que h� � uma articula��o via Itamaraty, Minist�rio das Rela��es Exteriores e agora governo de Pernambuco para que o material apreendido seja de fato devolvido e, de alguma forma, responsabilizar a empresa americana", finalizou Gustavo Moreira.


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