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Estado de Minas

Per�cia de lixo hospitalar encontrado em confec��es de PE deve demorar mais de 20 dias


postado em 20/10/2011 19:00 / atualizado em 20/10/2011 19:09

O resultado da per�cia de cerca de 40 quilos de tecidos que fariam parte de lixo hospitalar trazido dos Estados Unidos para o Brasil deve demorar mais de 20 dias. De acordo com a gerente interina do laborat�rio do Instituto de Criminal�stica de Pernambuco, Fl�via Val�ria Santiago dos Santos, a lei determina que a per�cia seja feita em dez dias, podendo ser esse prazo prorrogado por igual per�odo. No entanto, dependendo do andamento das investiga��es sobre o caso, o laudo pericial pode demorar ainda mais.

De acordo com Fl�via, o material j� come�ou a ser periciado por farmac�uticos, bioqu�micos e biom�dicos. “Fizemos a parte pericial, ou seja, as fotografias, a descri��o dos materiais e a medi��o. Agora, os tecidos est�o em an�lise qu�mica, para descobrirmos se h� sangue ou outras subst�ncias”. O resultado das an�lises ser� enviado � Ag�ncia Pernambucana de Vigil�ncia Sanit�ria (Apevisa), respons�vel pela apreens�o do material. Os tecidos foram encontrados em galp�es e lojas dos munic�pios pernambucanos de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru.

A pedido do governo pernambucano e da Pol�cia Federal (PF), agentes do FBI (Escrit�rio Federal de Investiga��o, na tradu��o livre) v�o ajudar as autoridades brasileiras a investigar a importa��o irregular de toneladas de lixo hospitalar por uma empresa do polo t�xtil pernambucano.

A PF entrou no caso ap�s o Minist�rio P�blico Federal (MPF) em Pernambuco requisitar a abertura de inqu�rito para investigar a importa��o do lixo hospitalar. A procuradora da Rep�blica Carolina de Gusm�o Furtado tamb�m abriu uma investiga��o administrativa para decidir se cabem medidas c�veis ambientais. J� o Minist�rio P�blico do Trabalho investiga den�ncias sobre a empresa de confec��o Imp�rio do Forro, de que, al�m de n�o fornecer equipamentos de prote��o individual aos seus empregados, empregava crian�as. A Apesiva recolheu em galp�es da empresa tecido com a identifica��o de hospitais norte-americanos.

Em depoimento � Pol�cia Federal de Caruaru, ontem , o dono da confec��o pernambucana Na Intimidade, que funciona com o nome fantasia Imp�rio do Forro de Bolso, Altair Moura, negou envolvimento na importa��o de lixo hospitalar. Segundo o delegado-chefe da Delegacia de Repress�o a Crimes Fazend�rios (Delefaz), Humberto Freire, o empres�rio disse desconhecer o conte�do das acusa��es e apresentou provas para sustentar sua defesa. “Ele apresentou a vers�o dele e se defendeu das acusa��es, mas tudo ser� objeto de investiga��o. As alega��es e a veracidade dos documentos ainda ser�o checadas para ver se correspondem com a verdade”, informou.

Uma loja e dois galp�es que a empresa mant�m em Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru foram interditados esta semana, ap�s serem encontradas toneladas de tecido com a identifica��o de hospitais americanos e manchas que podem ser de sangue. As autoridades envolvidas no caso investigam se o material � parte da carga de seis cont�ineres que, segundo a Receita Federal, a Imp�rio do Forro recebeu desde o in�cio do ano e que passaram pela Alf�ndega brasileira sem ser inspecionada.


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