Um caix�o e um corpo coberto de pipocas. O pedido da dona de casa Marlene Alves da Cruz, que morreu na quinta-feira, aos 43 anos, surpreendeu os amigos e todos os moradores da Ilha do Bispo, mas foi atendido pelos familiares, que prepararam 2 Kg de pipoca para cobrir o corpo e jogar o alimento sobre o caix�o, durante o sepultamento. O fato causou curiosidade e algumas pessoas, que nem conheciam Dona Marlene, foi at� o cemit�rio da Boa Senten�a na manh� desta sexta-feira, dia 21, para ver as pipocas de perto.
O sobrinho de Dona Marlene, Rodrigo Nascimento, de 28 anos, contou que o pedido da tia n�o teve rela��o alguma com o Candombl�, religi�o de matriz africana, na qual a pipoca tem um significado especial (o alimento era a oferenda predileta do Orix� Omol�, um deus guerreiro e destruidor, chamado “Rei Dono da Terra”, que ficava mais tranquilo quando recebia sua oferenda). “Ela era descendente de africanos, mas a escolha da pipoca, ao inv�s de flores, n�o teve nada a ver com isso. Era apenas um desejo dela mesmo e n�s respeitamos isso”, explicou.
Rodrigo relatou que a ideia e o pedido de Dona Marlene aconteceu h� cerca de cinco meses, enquanto ela assistia televis�o. “Certo dia, estava passando um vel�rio pela TV e minha tia comentou que n�o gostava de flores e que, quando morresse, queria ser enterrada com pipocas. Quando soube que ela tinha morrido, outros familiares j� iam comprar as flores, quando lembrei dessa conversa e falei sobre este desejo dela”, explicou Rodrigo, que pediu que sua prima pipocasse quatro pacotes de milho para serem usados no vel�rio e enterro.
Marlene Alves nasceu distrito de Caiana dos Crioulos, no munic�pio de Alagoa Grande, e morou no Rio de Janeiro durante muitos anos, at� retornar para a Para�ba h� cerca de um ano e meio. Atualmente, morava com uma sobrinha no bairro da Ilha do Bispo, em Jo�o Pessoa.
O sobrinho de Dona Marlene, Rodrigo Nascimento, de 28 anos, contou que o pedido da tia n�o teve rela��o alguma com o Candombl�, religi�o de matriz africana, na qual a pipoca tem um significado especial (o alimento era a oferenda predileta do Orix� Omol�, um deus guerreiro e destruidor, chamado “Rei Dono da Terra”, que ficava mais tranquilo quando recebia sua oferenda). “Ela era descendente de africanos, mas a escolha da pipoca, ao inv�s de flores, n�o teve nada a ver com isso. Era apenas um desejo dela mesmo e n�s respeitamos isso”, explicou.
Rodrigo relatou que a ideia e o pedido de Dona Marlene aconteceu h� cerca de cinco meses, enquanto ela assistia televis�o. “Certo dia, estava passando um vel�rio pela TV e minha tia comentou que n�o gostava de flores e que, quando morresse, queria ser enterrada com pipocas. Quando soube que ela tinha morrido, outros familiares j� iam comprar as flores, quando lembrei dessa conversa e falei sobre este desejo dela”, explicou Rodrigo, que pediu que sua prima pipocasse quatro pacotes de milho para serem usados no vel�rio e enterro.
Marlene Alves nasceu distrito de Caiana dos Crioulos, no munic�pio de Alagoa Grande, e morou no Rio de Janeiro durante muitos anos, at� retornar para a Para�ba h� cerca de um ano e meio. Atualmente, morava com uma sobrinha no bairro da Ilha do Bispo, em Jo�o Pessoa.