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Estado de Minas

Fronteiras com o Paraguai e a Bol�via s�o prioridades para seguran�a, diz general brasileiro


postado em 04/11/2011 08:33

A maior preocupa��o do governo brasileiro com a seguran�a s�o as fronteiras com o Paraguai e com a Bol�via, por causa do tr�fico de drogas e armas. A avalia��o � do chefe de Intelig�ncia Estrat�gica do Minist�rio da Defesa, general Francisco Carlos Modesto, que participou nesta quinta-feira da abertura da 7ª Confer�ncia de Seguran�a Internacional do Forte de Copacabana.

“Essas s�o as �reas priorit�rias para ocupa��o e deslocamento de meios tecnol�gicos. Na fronteira com o Paraguai temos cerca de 1,5 mil homens e na fronteira com a Bol�via, o equivalente a isso. Temos que multiplicar esse poder de combate com meios tecnol�gicos como avi�es, helic�pteros, embarca��es e viaturas”, disse o militar.

Para o general, as fronteiras do pa�s estar�o melhor cuidadas quando for implementado o Sistema de Monitoramento das Fronteiras (Sisfron), que est� em fase de projeto final, mas ainda sem custo quantificado: “Esse sistema vai permitir que consigamos, com equipamentos, sat�lites e radares, monitorar a fronteira.”

As For�as Armadas t�m 25 mil homens na Amaz�nia. Segundo o general, seriam necess�rios pelo menos 32 mil soldados para garantir refor�o na seguran�a fronteiri�a. “S� que isso demanda tempo, com transfer�ncias e cria��o de novas unidades”.

O deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR), que participou da confer�ncia, tamb�m apontou as fronteiras com o Paraguai e com a Bol�via como os principais pontos de entrada de armas e drogas, al�m de porta de sa�da para carros roubados. “De 70% a 80% das drogas que entram no Brasil chegam por ali. O Paraguai infelizmente continua um territ�rio pr�spero de corrup��o e ali o narcotr�fico domina. E a coca�na boliviana � a que inunda o nosso pa�s, trocada por carros roubados que l� s�o regularizados”, disse Franceschini.

Para controlar essas fronteiras, o general Modesto destacou o uso de novas tecnologias, incluindo Ve�culos a�reos n�o tripulados (Vants). Atualmente dois desses equipamentos est�o sendo testados pelo governo brasileiro para capacitar pessoal. Um est� sendo usado pela Pol�cia Federal (PF) e outro pela Aeron�utica.

Os Vants podem voar por 16 horas, a uma velocidade de 170 quil�metros por hora (km/h) e a 6 mil metros de altura, o que dificulta sua visualiza��o. Carregam c�meras de alta resolu��o, que repassam informa��es � equipe de terra, com poder de captar imagens em infravermelho, permitindo detectar pessoas no escuro ou escondidas sob �rvores.

Satisfeito com o resultado do Vant, o general espera que o pa�s desenvolva tecnologia pr�pria para fabricar a aeronave. “O mais importante � nos capacitarmos para fazermos o desenvolvimento de nossos Vants. Para isso temos que adquirir capacidade tecnol�gica, investindo em educa��o. Tecnologias sens�veis nem sempre se transferem”.


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