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Estado de Minas

Pesquisa mostra que consumo de crack come�a a substituir o de bebidas alco�licas

Dentre os 4,4 mil munic�pios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circula��o de drogas em seu territ�rio e 93,9% com o consumo. O estudo foi feito pela Confedera��o Nacional de Munic�pios (CNM)


postado em 07/11/2011 17:25

A facilidade de acesso e o baixo custo do crack est�o fazendo com que a droga se alastre pelo pa�s. Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Confedera��o Nacional de Munic�pios (CNM) revela que o crack est� substituindo o �lcool nos munic�pios de pequeno porte e �reas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5.

Dentre os 4,4 mil munic�pios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circula��o de drogas em seu territ�rio e 93,9% com o consumo. O uso de crack � algo comum em 90,7% dos munic�pios. “Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princ�pio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa.

O custo efetivo das a��es de combate ao crack e outras drogas nos munic�pios chega a mais de R$ 2,5 milh�es. De acordo com o CNM, faltam profissionais capacitados e verbas destinadas para a manuten��o das equipes e dos centros de aten��o que deveriam estar dispon�veis aos usu�rios.

O relat�rio mostra que 63,7% dos munic�pios enfrentam problemas na �rea da sa�de devido � circula��o da droga. A fragilidade da rede de aten��o b�sica aos usu�rios, a falta de leitos para a interna��o, o espa�o f�sico inadequado, a car�ncia na disponibilidade de rem�dios e a aus�ncia de profissionais especializados na �rea da depend�ncia qu�mica s�o os principais entraves apontados pelos gestores municipais.

Em rela��o � seguran�a p�blica, os principais problemas est�o relacionados ao aumento de furtos, roubos, viol�ncia, assassinatos e vandalismo. Existem ainda apontamentos em rela��o � falta de policiamento nas �reas que apresentam maior vulnerabilidade.

Outra quest�o revelada pela pesquisa � a fragilidade da rede de Prote��o Social Especial e do Centro de Refer�ncia Especializado da Assist�ncia Social (Creas) que tem como objetivo trabalhar as demandas dos usu�rios de drogas. Estes servi�os s�o deficit�rios em 44,6% dos munic�pios.

De acordo com a pesquisa, um dos grandes problemas � a falta de controle das fronteiras do pa�s. “O efetivo policial � pequeno, mal remunerado e pouco treinado para enfrentar a din�mica do tr�fico de drogas.”

Outro fator relevante, segundo o CNM, � o papel que as ind�strias produtoras de insumos utilizados para o preparo do crack desempenham. “A grande quest�o � a fiscaliza��o da venda desses produtos, que atualmente � feita de maneira insuficiente.”

A primeira pesquisa da CNM, divulgada em dezembro do ano passado, mostrou que 98% dos munic�pios pesquisados confirmaram a presen�a do crack em sua regi�o. Em abril, a confedera��o lan�ou o portal Observat�rio do Crack para acompanhar a situa��o dos munic�pios, com informa��es sobre o consumo, os investimentos e os resultados das a��es de combate � droga.


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