Os 73 estudantes da Universidade de S�o Paulo (USP) presos na madrugada desta ter�a-feira durante a reintegra��o de posse da reitoria da institui��o denunciaram, em nota p�blica, abusos da Pol�cia Militar (PM) no campus. Os estudantes, que seguem detidos no 91º Departamento de Pol�cia (DP) da capital paulista, disseram que a a��o da PM para desocupa��o do pr�dio da reitoria “lembrou os tempos mais sombrios da ditadura militar”.
“Nos obrigaram a entrar em salas escuras e agrediram estudantes. Homens com farda e sem identifica��o”, diz a nota, lida em frente ao DP por Marcelo Pablito, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), que apoia a a��o dos estudantes.
Na nota, os alunos presos ainda denunciam que uma aluna que ocupava a reitoria foi trancada em uma sala com policiais. “Levaram todas as mulheres para uma sala fechada e as obrigaram a sentar no ch�o e ficar rodeadas por policiais homens, com cassetetes nas m�os”.
Para os estudantes, a a��o da pol�cia demonstra o car�ter do conv�nio com a USP para o patrulhamento do campus. De acordo com Pablito, depois do acordo, alunos e funcion�rios da universidade passaram a ser “v�timas” de a��es arbitr�rias da PM.
Mais cedo, o major Marcel Soffner declarou que a opera��o para reintegra��o de posse da reitoria contou com 400 policiais, alguns deles da Tropa de Choque. Soffner disse tamb�m que a opera��o foi tranquila e sem confronto.
Sobre os poss�veis abusos, o major informou que toda opera��o da PM foi gravada e as suspeitas de agress�es ser�o apuradas. “Tudo foi documentado e, se houver qualquer suspeita, vamos apurar”, disse.
Dos 73 estudantes presos, segundo Pablito, tr�s pagaram fian�a para serem libertados. O restante dos detidos segue dentro de tr�s �nibus da PM estacionados no p�tio do 91º DP. Eles seguem prestando depoimentos.
Todos os estudantes foram presos em flagrante acusados pelos crimes de desobedi�ncia, danos ao patrim�nio p�blico e crime ambiental. Os advogados dos alunos v�o solicitar � Justi�a um habeas corpus coletivo para que sejam libertados sem o pagamento da fian�a.
Caso o habeas corpus n�o seja concedido, alguns sindicatos e movimentos sociais j� est�o levantando o dinheiro necess�rio para a liberta��o dos estudantes. A fian�a para de cada estudante detido � de, no m�nimo, R$ 545. Inicialmente, a PM havia informado que a fian�a era de, no m�nimo, R$ 1.050.
A Pol�cia Militar informou tamb�m que, caso n�o sejam soltos, os estudantes ser�o transferidos para um centro de deten��o provis�ria depois de ouvidos. N�o h� uma previs�o de quando os depoimentos v�o terminar nem de quando a transfer�ncia ser� feita.
“Nos obrigaram a entrar em salas escuras e agrediram estudantes. Homens com farda e sem identifica��o”, diz a nota, lida em frente ao DP por Marcelo Pablito, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), que apoia a a��o dos estudantes.
Na nota, os alunos presos ainda denunciam que uma aluna que ocupava a reitoria foi trancada em uma sala com policiais. “Levaram todas as mulheres para uma sala fechada e as obrigaram a sentar no ch�o e ficar rodeadas por policiais homens, com cassetetes nas m�os”.
Para os estudantes, a a��o da pol�cia demonstra o car�ter do conv�nio com a USP para o patrulhamento do campus. De acordo com Pablito, depois do acordo, alunos e funcion�rios da universidade passaram a ser “v�timas” de a��es arbitr�rias da PM.
Mais cedo, o major Marcel Soffner declarou que a opera��o para reintegra��o de posse da reitoria contou com 400 policiais, alguns deles da Tropa de Choque. Soffner disse tamb�m que a opera��o foi tranquila e sem confronto.
Sobre os poss�veis abusos, o major informou que toda opera��o da PM foi gravada e as suspeitas de agress�es ser�o apuradas. “Tudo foi documentado e, se houver qualquer suspeita, vamos apurar”, disse.
Dos 73 estudantes presos, segundo Pablito, tr�s pagaram fian�a para serem libertados. O restante dos detidos segue dentro de tr�s �nibus da PM estacionados no p�tio do 91º DP. Eles seguem prestando depoimentos.
Todos os estudantes foram presos em flagrante acusados pelos crimes de desobedi�ncia, danos ao patrim�nio p�blico e crime ambiental. Os advogados dos alunos v�o solicitar � Justi�a um habeas corpus coletivo para que sejam libertados sem o pagamento da fian�a.
Caso o habeas corpus n�o seja concedido, alguns sindicatos e movimentos sociais j� est�o levantando o dinheiro necess�rio para a liberta��o dos estudantes. A fian�a para de cada estudante detido � de, no m�nimo, R$ 545. Inicialmente, a PM havia informado que a fian�a era de, no m�nimo, R$ 1.050.
A Pol�cia Militar informou tamb�m que, caso n�o sejam soltos, os estudantes ser�o transferidos para um centro de deten��o provis�ria depois de ouvidos. N�o h� uma previs�o de quando os depoimentos v�o terminar nem de quando a transfer�ncia ser� feita.