O estudante de geologia da Universidade de Bras�lia (UnB) Raphael Pinheiro da Rocha, detido pela Pol�cia Legislativa do Senado em uma manifesta��o, no in�cio da tarde, contra a aprova��o do projeto de lei que altera o C�digo Florestal, ser� indiciado pelos crimes de desobedi�ncia e resist�ncia � pris�o. Ele estava entre os estudantes que entraram hoje (8) em confronto com os policiais, no corredor das comiss�es, ap�s a vota��o do parecer do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC).
Raphael foi arrastado por cerca de 20 metros, por quatro policiais, ap�s receber voz de pris�o quando, aparentemente, estava desmaiado. O diretor da Pol�cia Legislativa do Senado, Pedro Ricardo Ara�jo Carvalho, disse que, em depoimento dado na presen�a do pai, o estudante reconheceu que simulou o desmaio. Na proximidade do elevador que d� acesso � delegacia, Raphael “tentou desvencilhar-se com chutes” dos policiais e levou um tiro de taser, pistola paralisante usada pelos agentes.
O diretor acrescentou que, tamb�m no depoimento, o universit�rio disse que n�o queria submeter-se ao exame de corpo de delito, no Instituto M�dido-Legal (IML), e que n�o processaria os policiais. Raphael deixou o Senado sem conversar com os jornalistas ou dar qualquer declara��o. Carvalho descartou que tivesse sido praticado qualquer excesso contra os estudantes que protestavam contra o relat�rio de Luiz Henrique. “Se tivesse havido algum excesso, voc�s acham que ele n�o iria ao IML e processaria os policiais?”, perguntou o diretor da Pol�cia Legislativa.
Toda a confus�o teve in�cio depois que o policial Jos� Lu�s de Simas Cunha retirou da parede da comiss�o um cart�o vermelho apresentado pelos estudantes aos senadores que votaram a favor do parecer do relator. O policial deu voz de pris�o a Raphael e, nesse momento, foi cercado pelos manifestantes que disseram que ele "era ladr�o por estar defendendo ladr�o", conforme relatou o universit�rio Caio de Miranda, ouvido como testemunha.
No depoimento, Caio citou como autor das agress�es contra os estudantes “um homem de camiseta preta, cal�a jeans e estatura baixa”, que n�o trazia qualquer identifica��o. Ao analisar os v�deos das c�meras de seguran�a da Casa, Carvalho identificou essa pessoa como sendo o policial legislativo Jorge Pinto da Rocha.
Agora, o diretor quer saber do policial respons�vel pela equipe o que Jorge Rocha fazia naquele local, uma vez que n�o � lotado no policiamento ostensivo e cuida apenas da manuten��o do armamento utilizado. “Vou ver as imagens direito. Se achar que houve, por parte dele, excessos, poderei determinar um inqu�rito administrativo”, disse Carvalho.
O relat�rio do projeto do C�digo Florestal foi apreciado hoje nas comiss�es de Ci�ncia e Tecnologia e Agricultura do Senado.
Raphael foi arrastado por cerca de 20 metros, por quatro policiais, ap�s receber voz de pris�o quando, aparentemente, estava desmaiado. O diretor da Pol�cia Legislativa do Senado, Pedro Ricardo Ara�jo Carvalho, disse que, em depoimento dado na presen�a do pai, o estudante reconheceu que simulou o desmaio. Na proximidade do elevador que d� acesso � delegacia, Raphael “tentou desvencilhar-se com chutes” dos policiais e levou um tiro de taser, pistola paralisante usada pelos agentes.
O diretor acrescentou que, tamb�m no depoimento, o universit�rio disse que n�o queria submeter-se ao exame de corpo de delito, no Instituto M�dido-Legal (IML), e que n�o processaria os policiais. Raphael deixou o Senado sem conversar com os jornalistas ou dar qualquer declara��o. Carvalho descartou que tivesse sido praticado qualquer excesso contra os estudantes que protestavam contra o relat�rio de Luiz Henrique. “Se tivesse havido algum excesso, voc�s acham que ele n�o iria ao IML e processaria os policiais?”, perguntou o diretor da Pol�cia Legislativa.
Toda a confus�o teve in�cio depois que o policial Jos� Lu�s de Simas Cunha retirou da parede da comiss�o um cart�o vermelho apresentado pelos estudantes aos senadores que votaram a favor do parecer do relator. O policial deu voz de pris�o a Raphael e, nesse momento, foi cercado pelos manifestantes que disseram que ele "era ladr�o por estar defendendo ladr�o", conforme relatou o universit�rio Caio de Miranda, ouvido como testemunha.
No depoimento, Caio citou como autor das agress�es contra os estudantes “um homem de camiseta preta, cal�a jeans e estatura baixa”, que n�o trazia qualquer identifica��o. Ao analisar os v�deos das c�meras de seguran�a da Casa, Carvalho identificou essa pessoa como sendo o policial legislativo Jorge Pinto da Rocha.
Agora, o diretor quer saber do policial respons�vel pela equipe o que Jorge Rocha fazia naquele local, uma vez que n�o � lotado no policiamento ostensivo e cuida apenas da manuten��o do armamento utilizado. “Vou ver as imagens direito. Se achar que houve, por parte dele, excessos, poderei determinar um inqu�rito administrativo”, disse Carvalho.
O relat�rio do projeto do C�digo Florestal foi apreciado hoje nas comiss�es de Ci�ncia e Tecnologia e Agricultura do Senado.