O governador do Rio de Janeiro, S�rgio Cabral (PMDB), disse que o l�der do tr�fico da Rocinha, Ant�nio Bonfim Lopes, o Nem, preso no fim da noite dessa quarta-feira, e todos os demais criminosos que forem detidos durante a ocupa��o na comunidade - prevista para os pr�ximos dias - ser�o transferidos para pres�dios federais fora do Rio. Em entrevista � r�dio CBN, Cabral declarou que o trabalho de pacifica��o prosseguir� pelos pr�ximos dias e fez um apelo para que os traficantes que ainda est�o

"Esperamos que os marginais n�o reajam. Esperamos que eles se entreguem, para que a popula��o da Rocinha e do Vidigal possa retomar o mais rapidamente poss�vel a sua rotina", disse.
O governador confirmou que a Marinha j� autorizou a participa��o de fuzileiros navais e de ve�culos blindados na opera��o de ocupa��o da Rocinha e do Vidigal - as duas �ltimas grandes comunidades na zona sul da capital fluminense ainda controladas por traficantes.
Cabral tamb�m louvou o trabalho conjunto das policiais Civil e Militar com a Pol�cia Federal, ressaltando a integra��o dos servi�os de intelig�ncia e garantindo que n�o h� disputas de vaidade ou de m�ritos entre as corpora��es. Ele ainda fez um agradecimento � presidente Dilma Rousseff, que, segundo ele, mant�m a rela��o de coopera��o iniciada durante a gest�o do ent�o presidente Luiz In�cio Lula da Silva.
O governador ainda anunciou que o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, estar� no Rio amanh� para assinar conv�nios que beneficiem jovens moradores de comunidades pacificadas.
Sobre o clima de tens�o na Rocinha e no Vidigal, Cabral repetiu a recomenda��o da pol�cia para que os moradores tentem levar a vida com tranquilidade nos pr�ximos dias, e pediu que fiquem em casa na amea�a de confronto. "Recebemos nesses �ltimos dias in�meros boatos. Isso faz parte do processo de pacifica��o. Ajam com tranquilidade. Confiem na pol�cia e fiquem em casa se houver qualquer amea�a de confronto. Fa�o mais uma vez um apelo para que os marginais se entreguem sem confronto. Isso ser� positivo para todos n�s", disse.