O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov�veis (Ibama), Curt Trennepohl, disse nesta segunda-feira, acreditar que tenha cessado o vazamento de petr�leo no Campo de Frade, operado pela Chevron, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.
“O vazamento - pelos dados que n�s temos, pelas informa��es t�cnicas que n�s temos, Ibama, Marinha e Ag�ncia Nacional do Petr�leo - cessou. No entanto, �leo residual que est� infiltrado nas rochas poder�, nos pr�ximos tr�s ou quatro dias, ainda aflorar � superf�cie”.
Trennepohl confirmou a multa de R$ 50 milh�es imposta pelo instituto � petrol�fera e disse que outra multa tamb�m poderia ser aplicada. “Caso se comprove que a empresa falhou na execu��o do plano de emerg�ncia individual, ser� aplicada uma outra multa que poder� chegar a mais R$ 10 milh�es”.
O presidente do Ibama disse que a licen�a da Chevron s� seria cassada se fosse resultado de um processo administrativo. “At� o momento, n�o h� nenhum indicativo de que essa licen�a seja cassada. A n�o ser que, na instru��o do processo, surjam fatos que demonstrem a necessidade da cassa��o da licen�a”.
Trennepohl disse que o ambientalmente correto seria recolher o �leo que vazou do po�o, mas reconheceu que isso poderia n�o ser tecnicamente poss�vel. “A segunda hip�tese admitida � a dispers�o mec�nica, com �gua. Eles est�o fazendo a dispers�o mec�nica e o recolhimento”.
O secret�rio estadual do Ambiente, Carlos Minc, informou que j� foram recolhidos 385 mil litros de �gua com �leo, trazidos para serem tratados por uma empresa na Ilha da Concei��o, na Ba�a de Guanabara. Ap�s reuni�o com o presidente do Ibama, Minc disse que metade da multa a ser paga pela Chevron ser� investida na manuten��o de parques naturais costeiros do estado.