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Estado de Minas

Anvisa divulga novas diretrizes para rastrear rem�dios


postado em 08/12/2011 19:51

A Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) divulgou nesta quinta-feira as novas diretrizes do sistema para rastrear medicamentos no Pa�s. O formato apresentado atende todas as reivindica��es da ind�stria. Em vez do uso de um pol�mico selo, produzido pela Casa da Moeda, o acompanhamento ser� feito com a ado��o de um c�digo dimensional nas embalagens dos rem�dios.

O rastreamento permite acompanhar a trajet�ria do medicamento desde a sua produ��o at� a compra pelo consumidor. Considerada uma ferramenta importante para evitar o roubo e falsifica��o de rem�dios, essa antiga reivindica��o da ind�stria teve sua tecnologia definida em outubro do ano passado pela Anvisa.

Duramente criticado pelo setor produtivo, o sistema previa a ado��o de uma tecnologia mista, que associava o selo e um c�digo bidimensional. Depois de cinco meses de embate, a Anvisa, atendendo a uma determina��o do governo, foi obrigada a recuar. O uso do sistema foi suspenso at� que um grupo de trabalho determinasse o formato ideal.

Com mais de seis meses de atraso, a Anvisa apresentou hoje as novas diretrizes. O documento informa que apenas embalagens secund�rias (as caixas onde est�o contidos os comprimidos e a bula) devem conter mecanismos de seguran�a - o sistema bidimensional, defendido pelas empresas. Embalagens m�ltiplas, como as que s�o usadas em hospitais, ter�o uma sistema pr�prio, ainda a ser definido.

Apesar do atraso, empresas farmac�uticas comemoraram o novo formato. "Ele � muito efetivo e infinitamente mais barato do que a proposta anterior", disse o vice-presidente executivo do Sindicato da Ind�stria de Produtos Farmac�uticos de S�o Paulo, Nelson Mussolini. Ele acredita que algumas empresas j� disp�em da tecnologia que ser� exigida da Anvisa, o que pode tornar mais r�pida a implanta��o do sistema.

A lei criando o rastreamento, de 2009, previa a cria��o de um sistema de identifica��o dos rem�dios, mas n�o definia a tecnologia a ser usada. Quando foi editada, a regra fixava um prazo de tr�s anos para que ind�strias colocassem em pr�tica o novo sistema.

"Faltam dois meses para que esse tempo se esgote. Nenhuma tecnologia pode ser implantada t�o rapidamente", afirma o presidente executivo da Associa��o da Ind�stria Farmac�utica de Pesquisa (Interfarma), Antonio Britto. Ele acredita que esse prazo ser� reconsiderado. "O mais importante � que um sistema eficaz, de f�cil aplica��o e usado em alguns pa�ses passar� a ser usado", completou Britto.


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