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Estado de Minas

Chuva rompe dique no Rio de Janeiro e amea�a fam�lias

Temporal no Norte fluminense destruiu barreira pr�xima � BR-356 e cerca de 900 pessoas tiveram de deixar suas casas �s pressas


postado em 09/01/2012 07:21 / atualizado em 09/01/2012 08:05

 

Bras�lia – Outra inunda��o no Norte fluminense obrigou centenas de fam�lias a deixarem suas casas na noite de ontem. Tr�s dias ap�s o desmoronamento de um trecho da BR-356, que provocou a inunda��o do Bairro de Tr�s Vendas, em Campos dos Goytacazes, o rompimento de um dique na cidade vizinha, Cardoso Moreira, fez com que cerca de 900 pessoas tivessem de ser removidas no Distrito de Outeiro. A chuva deu tr�gua na manh� de s�bado mas retornou com for�a na madrugada de ontem e voltou a deixar alagada 80% de Cardoso Moreira.

O Dique de Pontal, que se rompeu ontem, fica pr�ximo ao trecho da BR-356 que desmoronou. Ele faz a conten��o de um canal entre o Rio Muria� e a Lagoa das On�as. De acordo com o coordenador da Defesa Civil da Regi�o Norte, coronel Moacir Pires, o dique, que fica atr�s de uma usina desativada de a��car, se rompeu devido � for�a das �guas do Muria�. “Estamos trabalhando contra o tempo. A comunidade est� sendo gradativamente inundada e precisamos tirar todas as pessoas antes que a �gua tome conta da regi�o”, disse.

Cerca de 150 bombeiros, funcion�rios da defesa civil e das prefeituras de Campos e Cardoso trabalhavam para remover todas as pessoas – entre 350 e 400 fam�lias – ainda na noite de ontem. Elas seriam levadas para barracas armadas em pontos altos do Distrito de Outeiro e, caso fosse necess�rio, para um abrigo, na regi�o, para 800 pessoas.

 

"Na manh� de s�bado, como n�o estava chovendo, as pessoas come�aram a limpar tudo. Esperavam voltar para casa � tarde”, disse o assessor de imprensa da prefeitura de Cardoso, Sidney Dam�sio. “� noite, come�ou uma chuva torrencial”, lembrou. A inunda��o provocada pelo rompimento do Dique de Pontal pode atingir tamb�m os distritos de Vermelha, Taquara�u, Pomba, Boiadeira, S�o Jos� e Desterro.

ESTIAGEM

Para o Rio Grande do Sul, o clima tem causado problemas por causa da seca que atinge dezenas de cidades. A Associa��o Rio-Grandense de Empreendimentos de Assist�ncia T�cnica e Extens�o Rural estima que as perdas com a seca chegam a R$ 2,8 bilh�es. As culturas de milho e de feij�o s�o as mais atingidas. Em algumas lavouras, 90% do milho plantado foi perdido. A produ��o de soja em cidades ga�chas deve sofrer 25% de perda. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, 460 mil e 407 mil pessoas sofrem com a seca, respectivamente. (Com ag�ncias)

PALAVRA DE ESPECIALISTA
Problemas de um pa�s continental
Manoel Rangel, eteorologista do Inmet
Quando falamos de Brasil, precisamos levar em conta as dimens�es continentais do pa�s, que � uma das causas da varia��o clim�tica que estamos acompanhando — excesso de chuva a partir da Regi�o Sudeste e seca a partir do oeste da Regi�o Sul. O fen�meno que causa as chuvas no Sudeste chama-se Zona de Converg�ncia do Atl�ntico Sul. Ele ocorre todos os anos, quando uma frente fria fica estacionada sob o Rio de Janeiro e o Esp�rito Santo e � alimentada por �reas de instabilidade do Norte do pa�s. Funciona assim: o aglomerado de nuvens da Regi�o Norte se encontra com a frente fria do Sudeste, causando um excesso de chuva. J� a seca na parte Sul brasileira se deve � passagem de massas de ar polares oriundas da Argentina. Elas inibem a forma��o de nuvens. E, se n�o h� nuvens, n�o h� chuva. A previs�o � de que as chuvas diminuam na segunda quinzena do m�s em Minas Gerais e se intensifiquem em S�o Paulo, no Rio de Janeiro, no Paran�, em Mato Grosso, em Mato Grosso do Sul e em Goi�s. No Sul, as chuvas esperadas n�o devem ocorrer nas �reas que sofrem com a seca.


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