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Estado de Minas

Com a PM em greve, bandidos saqueiam lojas na BA

For�a Nacional intensifica a seguran�a em Salvador


postado em 03/02/2012 12:19 / atualizado em 03/02/2012 12:34

Pelo menos cinco lojas de eletrodom�sticos foram saqueadas na madrugada desta sexta-feira em bairros centrais de Salvador. Segundo testemunhas, grupos grandes, de mais de 30 pessoas, a maioria encapuzada e algumas armadas, promoveram o arrombamento e o furto de mercadorias dos estabelecimentos, que estavam fechados na hora dos ataques. N�o h� registro de feridos. Os ataques ocorrem em meio � paralisa��o parcial da Pol�cia Militar na Bahia, iniciado na tarde de ter�a-feira pela Associa��o de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), uma das entidades que representam a categoria.

Segundo a Secretaria de Seguran�a P�blica, pelo menos dois ter�os do efetivo policial do Estado trabalha normalmente, mas o governo baiano pediu o refor�o de tropas da For�a Nacional e do Ex�rcito. Segundo o secret�rio de Seguran�a P�blica, Maur�cio Barbosa, a inten��o da medida � "aumentar a sensa��o de seguran�a" da popula��o. No fim da noite de ontem chegaram � Base A�rea de Salvador os primeiros 150 integrantes da For�a Nacional que v�o fortalecer o contingente no Estado. Outros 500, que est�o se deslocando por terra, s�o aguardados hoje, bem como 2 mil militares, que devem atuar no policiamento ostensivo nas principais cidades baianas. "Vamos nos reunir, na tarde de hoje, para determinar como as for�as ser�o distribu�das e os limites de atua��o de cada unidade", afirma o secret�rio de Seguran�a P�blica, Maur�cio Barbosa. "Vamos restabelecer o mais r�pido poss�vel a sensa��o de seguran�a da popula��o." Barbosa afirma que a principal preocupa��o da secretaria � com as maiores cidades e com os pontos de maior circula��o de pessoas. Na noite de ontem, grandes congestionamentos foram registrados em Salvador depois que policiais � paisana, armados e encapuzados, tomaram �nibus coletivos e os atravessaram nas pistas de algumas das principais avenidas da cidade. Temendo arrast�es, o com�rcio fechou mais cedo no Centro. "Para cada ato de vandalismo estamos instaurando um inqu�rito, que ser� conduzido pela Pol�cia Civil e pelo Minist�rio P�blico, a justi�a ser� feita", promete Barbosa. "N�o podemos aceitar que policiais armados fa�am o que est�o fazendo." Em cidades como Ilh�us, no litoral sul do Estado, e Feira de Santana, segundo maior munic�pio baiano, a 110 quil�metros de Salvador, apesar de o comando da Pol�cia Militar ter informado o envio de refor�os para a seguran�a dos dois munic�pios, parte do com�rcio das cidades continua fechado. Em Feira de Santana, rodovi�rios e empresas de transporte coletivo optaram por n�o tirar os ve�culos das garagens. Em Salvador, cresceu a presen�a de manifestantes acampados na frente da Assembleia Legislativa. Preocupados com um poss�vel confronto com integrantes da For�a Nacional, cerca de 400 grevistas se juntaram aos 100 que ocupavam o local desde ter�a-feira. Mulheres e filhos de policiais tamb�m s�o vistos no local. A Aspra, que congrega cerca de 2 mil filiados, do universo de 32 mil PMs e bombeiros da ativa na Bahia, cobra do governo a incorpora��o de gratifica��es aos sal�rios, al�m de regulamenta��o para o pagamento de adicionais, como de periculosidade e acidente. As outras associa��es de classe n�o aderiram � paralisa��o e o comando-geral da PM diz n�o reconhecer a Aspra como entidade de classe. "Abrimos canais de di�logo com as (tr�s) principais associa��es de policiais, teremos reuni�es hoje, mas n�o vamos negociar com quem quer criar clima de p�nico e terror na popula��o", afirma Barbosa. Ontem, o juiz da 6� Vara da Fazenda P�blica da Bahia, Ruy Eduardo Almeida Brito, havia determinado, por meio de liminar, a suspens�o do movimento grevista, sob pena multa de R$ 80 mil por dia para a associa��o. O presidente da Aspra, o ex-soldado Marco Prisco, diz que a liminar n�o prejudicar� a paralisa��o. Ele foi um dos articuladores da �ltima grande greve da PM no Estado, em julho de 2001, e foi afastado da corpora��o pelo epis�dio. Em nota, o governador Wagner disse que vai usar "medidas en�rgicas" para defender "os interesses maiores da popula��o". "N�o admitirei que a seguran�a seja colocada em risco por um pequeno grupo de pessoas, ainda mais porque estas desconsideraram a decis�o judicial que considerou a greve ilegal", diz o texto.


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