Bras�lia - Ao visitar a Bahia neste s�bado, no quarto dia da paralisa��o da Pol�cia Militar (PM), o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, disse que, por solicita��o do governo do estado, o Departamento Penitenci�rio Nacional (Depen) j� reservou vagas em pres�dios federais para encaminhar, se necess�rio, policiais que tenham cometido algum tipo de crime durante o movimento grevista. Cardozo se reuniu com o governador da Bahia, Jaques Wagner, e disse que todos as ocorr�ncias criminosas ser�o tratadas como crimes federais.
O ministro viajou � Bahia acompanhado do chefe do Estado-Maior das For�as Armadas, general Jos� Carlos de Nardi, e da secret�ria nacional da Seguran�a P�blica (Senasp), Regina Miki. Cardozo considerou “inaceit�vel” a forma como os policiais est�o conduzindo a greve. "O Estado de Direito n�o permite o abuso do pr�prio direito. Isso [a greve], da forma como est� sendo tratado, � inaceit�vel."
Pelo menos 12 mandados de pris�o j� foram expedidos contra militares grevistas. Hoje, o governador Jaques Wagner descartou a possibilidade de concess�o de anistia militar para todos os envolvidos no movimento grevista, uma reivindica��o feita pelo conjunto das associa��es que representam PMs na Bahia.
“Sou um democrata convicto e a �nica regra que faz a democracia funcionar � o respeito � lei”, disse o governador, que fez quest�o de ressaltar que n�o se trata de uma ato de “arrog�ncia ou de intoler�ncia” do governo. “Se algu�m depreda �nibus, depreda o carro da pol�cia, se algu�m sai na rua atirando para cima, isso tudo � crime”.
A Secretaria de Seguran�a P�blica da Bahia estima que um ter�o da Pol�cia Militar do estado esteja parada. O efetivo conta com 31 mil policiais.