A Justi�a negou, nesta ter�a-feira, o pedido de habeas corpus preventivo para as lideran�as do movimento grevista que paralisa parcialmente a Pol�cia Militar da Bahia h� uma semana.
O pedido havia sido feito pelo advogado do presidente da Associa��o de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), Marco Prisco, Jonas Ben�cio, em nome do sindicalista e de outros quatro diretores da associa��o. De acordo com Ben�cio, o juiz considerou n�o haver provas contr�rias �s acusa��es (roubo de patrim�nio p�blico e forma��o de quadrilha) que justificassem o habeas corpus. "Nossa alega��o � que n�o existe a possibilidade de produzir as provas porque n�o tivemos acesso ao mandado de pris�o ou � decis�o que decretou a pris�o dos 12 diretores", rebateu o advogado. Ele afirmou que vai entrar com novo pedido, com base em reportagens publicadas. Ben�cio tamb�m falou que entrou com recurso contra o fechamento da sede da Aspra e o congelamento das contas da associa��o, determinados pelo Plant�o Judici�rio na �ltima quinta-feira. De acordo com ele, o quadro de associados da Aspra re�ne 930 pessoas. Al�m disso, o advogado cobrou do governo a reintegra��o de Prisco � corpora��o, da qual foi afastado em 2002, ap�s liderar a maior greve da PM no Estado, em 2001. "Com base na lei federal 12.191/2010, que concedeu anistia aos militares que participaram de movimento grevista, entramos com mandado de seguran�a para a reintegra��o", conta. "O pleno do Tribunal de Justi�a aprovou, por unanimidade, a reintegra��o - a decis�o foi publicada em 26 de janeiro de 2011. Estamos aguardando o governador cumprir."