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Estado de Minas

Temendo pelo carnaval, governadores de quatro estados negociam reajustes com PM

Inseguran�a foi gerada pela dram�tica paralisa��o da categoria na Bahia


postado em 09/02/2012 08:45 / atualizado em 09/02/2012 08:50

Os governadores dos quatro cantos do pa�s articulam uma rea��o em cadeia para evitar um apag�o na seguran�a p�blica �s v�speras do carnaval. Os chefes dos Executivos estaduais pretendem negociar reajustes com as categorias nos pr�ximos dias, de forma a evitar que a crise baiana se deflagre pelo resto do Brasil. No Rio de Janeiro, que abriga o maior carnaval do Brasil, a greve pode ser decretada ainda hoje, em assembleia marcada por policiais militares e bombeiros para as 18h na Cinel�ndia, centro da cidade. Ontem, o dia foi de press�es e respostas. Policiais civis ga�chos entregaram telefones e viaturas. No Paran�, a paralisa��o ser� definida na semana que vem. Por meio das redes sociais e de telefonemas, lideran�as articulam um apag�o de 24 horas para pressionar pela aprova��o da PEC 300, que institui um piso nacional para as pol�cias e bombeiros.

Na Bahia, a sa�da encontrada pelo governador Jaques Wagner (PT) foi elaborar um projeto de lei nos termos ofertados na negocia��o da ter�a-feira: reajuste de 6,5% retroativo a 1º de janeiro e pagamento de gratifica��o de pelo menos R$ 600, escalonados at� 2015. Mas os grevistas querem receber imediatamente, o que inviabiliza o acordo. Apesar disso, o secret�rio da Casa Civil baiana, Rui Costa, aposta que os grevistas v�o ceder quando o projeto de lei for protocolado. Ele destaca que o pagamento imediato colocaria em risco o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. “A Bahia est� com 46% da receita corrente l�quida comprometida com gasto de pessoal, n�o � poss�vel alterar o prazo. ”

Al�m do reajuste, o maior temor dos movimentos diz respeito � penaliza��o por terem feito greve, classificada, no caso de militares, como motim. “Aqui, no in�cio do movimento, a Justi�a declarou a paralisa��o ilegal. Ent�o, no rigor da lei, eles est�o cometendo crime, mas o governo j� se mostrou sens�vel em n�o punir os que cruzaram os bra�os de forma pac�fica.

Quanto aos que cometeram atos de vandalismo, depreda��o de patrim�nio p�blico, hostilidade e inseguran�a das pessoas, esses n�o ser�o poupados”, destacou Saul Quadros, da Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia. Dois habeas corpus para grevistas com mandados de pris�o expedidos foram negados ontem pela Justi�a. Um dos l�deres do movimento, Marco Prisco foi flagrado por intercepta��es telef�nicas autorizadas pela Justi�a organizando atos de vandalismo.

Tumulto na Assembleia


Ontem, houve confrontos ao redor da Assembleia Legislativa entre grevistas e homens do Ex�rcito. A estrat�gia usada pelas tropas federais foi a de tentar minar o movimento pelo cansa�o, bloqueando vias de acesso, restringindo entrada de comida e �gua e retirando carros estacionados que serviam como apoio aos manifestantes amotinados. Com a contagem de homic�dios durante a grave batendo na casa dos 136 somente na regi�o metropolitana de Salvador, a Pol�cia Civil resolveu priorizar 38 casos com ind�cios de crimes de exterm�nio. Na �rea econ�mica, os preju�zos ainda n�o foram totalmente calculados. Mas um evento organizado pela cantora Ivete Sangalo com convidados, que j� tinha sido adiado, foi cancelado definitivamente. Daniela Mercury adiou a coletiva de imprensa que dariam ontem com novidades do carnaval.

No DF, o governador Agnelo Queiroz avisou que n�o vai ceder �s press�es por reajustes. A rea��o na Justi�a veio do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aur�lio Mello, que classificou a greve como ilegal. “Ela � inconstitucional, � ilegal. Se viesse uma lei legitimando o direito de greve de militares, ela fatalmente cairia no STF e seria julgada inconstitucional”, disse o ministro.


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