Greve da PM na Bahia deve diminuir turismo no Carnaval

Bras�lia - O presidente do Conselho Baiano de Turismo, S�lvio Pessoa, disse, nesta quinta-feira,  que os hot�is de Salvador ficaram praticamente parados durante a greve da Pol�cia Militar, que completa nove dias. “Os hot�is receberam pouqu�ssimas reservas nesse per�odo e as pessoas que costumam fazer reservas de �ltima hora nem apareceram”, acrescentou.

Silvio Pessoa disse ainda que a regi�o metropolitana da capital baiana tem 11 mil bares e restaurantes e que nos �ltimos dez dias as perdas chegaram a 35%. Segundo ele, durante o carnaval, a capital baiana costuma ter 100% de ocupa��o de hot�is, mas neste ano a expectativa � receber at� 70%. "A greve dos policiais realmente prejudicou a economia, teremos grandes problemas de faturamento".

Nesta �poca do ano, a Bahia costuma receber 500 mil pessoas. Silvio explicou que integrantes do Conselho Baiano de Turismo est�o em uma das maiores feiras do setor no pa�s, em S�o Paulo, para divulgar o estado. “Queremos cobrar da Secretaria de Turismo uma agenda positiva, mostrando que a normalidade voltou, fazendo campanhas para levantar a autoestima e lembrando o orgulho de ser baiano, al�m de uma aproxima��o da popula��o com a PM e de campanhas de publicidade”.

Agente de turismo de uma empresa em Bras�lia, Raiana Oliveira disse que os cancelamentos est�o em torno de 20%. “E, infelizmente, acredito que vai ter mais”, acrescentou.

A menos de 10 dias do in�cio da festa de carnaval, a estudante universit�ria Danielle Vasconcelos, 23 anos, ainda n�o pensa em desistir das passagens e da reserva para Salvador. Ela disse ter esperan�a de que a situa��o se resolva antes. “Alguns amigos que v�o comigo j� cogitaram desistir, mas acredito que, como � uma greve, d� tempo de o conflito se resolver antes do carnaval”.

O estudante Alan Fran�a, 23 anos, tamb�m pretende passar o carnaval na capital baiana. Segundo ele, fica imposs�vel conseguir hospedagem em cima da hora. “J� pensei em desistir da viagem sim, mas acredito que se houver o fim da greve, o governo deve refor�ar a seguran�a”.