Pela primeira vez, Lindemberg Alves, acusado de matar a ex-namorada Elo� Cristina Pimentel, em outubro de 2008, falou sobre o sequestro e assassinato de sua ex-namorada. Em depoimento, nesta quarta-feira, no F�rum de Santo Andr�, em S�o Paulo, o r�u fez suas primeiras declara��es sobre o crime.
O acusado contou que ficou surpreso com a presen�a dos colegas de Elo� no apartamento da fam�lia da jovem. Ele tamb�m alegou que sacou o revolver quando a ex-namorada come�ou a negar ter ficado com um dos colegas que estava no apartamento. "Puxei a arma para Elo� quando ela come�ou a gritar comigo, mentindo que ela n�o tinha ficado com o Victor", relatou.
Sobre o tempo em que manteve Elo� como ref�m, Lindemberg disse que eles escutavam m�sica e conversavam para se distra�rem.
Al�m de Lindemberg, prestou depoimento, nesta manh�, a �ltima testemunha de defesa, o policial Paulo Squiavo. Durante seu depoimento, Paulo disse que Lindemberg chegou a dizer que havia matado a namorada. "Eu matei, eu matei", teria dito o acusado, logo depois que foi preso pela pol�cia no apartamento onde aconteceu o sequestro.
A expectativa � que a decis�o do juri seja divulgada ainda hoje.
O segundo dia de julgamento, nessa ter�a-feira, foi marcado por confus�es. Durante a manh�, a advogada de defesa Ana L�cia Assad, dispensou o depoimento da m�e de Elo�, Ana Cristina Pimentel, e do irm�o mais novo da v�tima, mas o Minist�rio P�blico decidiu manter o irm�o como testemunha.
Durante a tarde a advogada de Lindemberg discutiu com a ju�za. O bate-boca aconteceu quando Ana L�cia questionou a perita Dairse Aparecida Pereira Lopes sobre um dado t�cnico, que foi descartado pela ju�za Milena Dias. Em seguida Ana L�cia evocou o "princ�pio da verdade real", que a ju�za afirmou desconhecer. "Ent�o a senhora devia ler mais. Voltar a estudar", respondeu a advogada, que foi repreendida pela promotora do caso, Daniela Hashimoto.Em defesa da ju�za, Daniela alertou que a advogada poderia responder por desacato, mas o julgamento prosseguiu normalmente.
Nessa ter�a-feira tamb�m foram ouvidos pelo j�ri os jornalistas Rodrigo Hidalgo e M�rcio Campos. Campos disse que Lindemberg pareceu calmo durante o tempo em que mantinha Elo� como ref�m, o jornalista disse que Elo� mostrava mais nervosismo do que o rapaz.
Os jornalistas foram chamados pela defesa de Lindemberg, que tentou atribuir o desfecho do sequestro � forma com que a m�dia realizou a cobertura do caso. A advogada teve algumas de suas perguntas negadas pela ju�za, que considerou "achismo" os questionamentos referentes ao papel da m�dia durante o sequestro.
Com informa��es do Twitter do Tribunal de Justi�a de S�o Paulo