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Estado de Minas

M�sico carioca � condenado a 14 anos por matar a amiga


postado em 28/02/2012 20:04

O m�sico carioca Bruno Kligierman Melo, de 28 anos, foi condenado a 14 anos de pris�o por matar a amiga B�rbara Shamon Calazans, de 18 anos. O crime aconteceu em 24 de outubro de 2009 no apartamento em que Bruno morava sozinho, no Flamengo (zona sul do Rio). Na ocasi�o, o m�sico afirmou que havia consumido crack e outras drogas. O 1º Tribunal do J�ri do Rio considerou Bruno culpado por homic�dio duplamente qualificado.

H� dois anos e quatro meses Bruno est� internado no Hospital Psiqui�trico Roberto de Medeiros, no Complexo Penitenci�rio de Bangu, na Zona Oeste do Rio. Segundo a senten�a, o m�sico n�o poder� recorrer da decis�o em liberdade. A ju�za Simone de Faria Ferraz, que presidiu o j�ri, afirmou que a soltura de Bruno seria uma "ofensa � ordem p�blica, j� que o r�u � um verdadeiro desregrado". A ju�za disse ainda que a morte de B�rbara foi de "extrema crueldade". Ela foi estrangulada at� a morte.

Durante o julgamento, o m�sico pediu perd�o � fam�lia da v�tima. "Eu queria pedir perd�o em primeiro lugar a Deus, em segundo lugar � fam�lia dela e em terceiro lugar a qualquer pessoa que possa se sentir ofendida ou agredida com esse fato. (...) N�o vim pagar de bonzinho, s� vim pedir uma chance de continuar me tratando", disse ele. Na senten�a, a ju�za determinou que, no prazo de 24 horas, o hospital psiqui�trico emita um laudo explicando os motivos da interna��o dele.

Em depoimento, o m�sico afirmou n�o se lembrar de nada que ocorreu no dia do crime, pois havia ido a uma comemora��o na casa de um amigo e estava sob efeito de drogas. "Na �poca eu me drogava muito. Bebi, fumei e fui para casa. Me lembro que tinha um compromisso com a B�rbara de manh�, um teste para figura��o de novela. Marquei com ela de manh� na minha casa. A partir da�, me lembro de ter acordado e ter encontrado a B�rbara morta na minha casa. Pensei: fui eu, s� tem eu aqui", contou. Segundo Bruno, ele e B�rbara tiveram um breve relacionamento, mas n�o namoraram. "A gente era amigo", disse.

O PM que atendeu a ocorr�ncia contou que foi Bruno quem abriu a porta do apartamento, �s 17h do dia do crime. Segundo o policial o m�sico disse que se lembrava de ter se desentendido com a v�tima por volta das 8h. "Eu at� questionei, a discuss�o foi �s 8h e eram 17h, mas ele disse que n�o se lembrava como tinha matado", contou. Segundo o policial, o corpo de B�rbara estava coberto e havia uma alian�a jogada no ch�o.

O julgamento foi acompanhado pelo pai de Bruno, o produtor musical Luiz Fernando Pr�a, que entregou o filho � pol�cia ap�s o crime. A m�e do m�sico, que era portadora do v�rus HIV, morreu cerca de um m�s antes do crime.


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