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Estado de Minas

Atos lembram um ano do massacre em escola de Realengo, no Rio


postado em 07/04/2012 18:51

Parentes das crianças e adolescentes mortos jogaram pétalas de rosas do alto do Corcovado(foto: TASSO MARCELO/AGENCIA ESTADO/AE)
Parentes das crian�as e adolescentes mortos jogaram p�talas de rosas do alto do Corcovado (foto: TASSO MARCELO/AGENCIA ESTADO/AE)


Um ano depois de ter ocorrido, o massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira est� sendo lembrado com uma s�rie de atos, promovidos pelos parentes das 12 pessoas que morreram na trag�dia, com o apoio de movimentos sociais voltados � defesa dos direitos humanos. Na manh� deste s�bado, pais, irm�os e outros parentes das crian�as e adolescentes mortos pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira se reuniram aos p�s do Cristo Redentor. Fizeram ora��es, cantaram hinos e abra�aram o monumento. Ao final da cerim�nia, trocaram beijos e jogaram p�talas de rosas do alto do Corcovado.

“Um ano depois, essa dor n�o passou. Para mim, � como se o massacre tivesse acontecido hoje. A gente n�o esquece”, disse S�nia Moreira, av� da menina Larissa Atan�zio, de 13 anos, que morreu na trag�dia. “Sinto muita falta da minha neta, que era como uma filha, dormia comigo na mesma cama”, desabafa.

As atividades em mem�ria do epis�dio que marcou profundamente a vida do bairro de Realengo, na zona oeste do Rio, e causou como��o em todo o pa�s tiveram in�cio na noite de ontem (6), com uma vig�lia, seguida de um ato ecum�nico, em frente � Escola Tasso da Silveira. Neste s�bado, al�m do abra�o ao Cristo Redentor, foi realizada � tarde a Carreata pela Paz, percorrendo todas as ruas do bairro onde residiam as crian�as e adolescentes que morreram no massacre. A programa��o termina amanh� (8), com uma missa, �s 9h30, na Par�quia Nossa Senhora de F�tima, tamb�m em Realengo.

Entre as crian�as sobreviventes da trag�dia, o medo ainda predomina. “Quando escutam qualquer barulho pensam que � tiro, ficam assustadas quando ouvem o som de um helic�ptero passando”, conta S�nia Moreira.

Na manh� do dia 7 de abril de 2011, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, ex-aluno da Escola Tasso da Silveira, invadiu o pr�dio, armado com dois rev�lveres, e cometeu o massacre, suicidando-se depois do atentado. Hoje, o col�gio est� completamente remodelado. As obras feitas pela prefeitura do Rio, inauguradas com a abertura do ano letivo, em fevereiro passado, duraram sete meses e custaram R$ 9 milh�es.


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