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Estado de Minas

Ministro da Sa�de e prefeito do Rio defendem interna��o compuls�ria de dependentes de crack


postado em 13/04/2012 15:57 / atualizado em 13/04/2012 16:10

O ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, defenderam hoje (13) a interna��o compuls�ria de adultos viciados em crack, durante o lan�amento do programa “Crack, � poss�vel vencer” para o Rio de Janeiro – uma parceira entre os poderes Executivo, Legislativo e Judici�rio, criada em dezembro passado, com previs�o de R$ 4 bilh�es em recursos federais at� 2014.

Segundo Padilha, o consumo de crack � uma epidemia no pa�s e a interna��o involunt�ria de adultos deve ser uma decis�o do m�dico que fizer o atendimento do dependente.

“A lei estabelece que, quando um profissional de sa�de avalia que uma pessoa corre risco de vida ou coloca em risco a vida de outro, est� previsto o mecanismo da interna��o involunt�ria. A pessoa deve ser levada para uma unidade de acolhimento ou um hospital para que se fa�a o tratamento”, afirmou o ministro.

Padilha disse que a interna��o � uma medida emergencial e que a reconstru��o do projeto de vida dos dependentes do crack e sua reinser��o em rela��o � fam�lia e � sociedade s�o fundamentais para a cura do v�cio.

“Essas interna��es devem ser feitas com todos os crit�rios e protocolos aprovados por especialistas, mas n�o podemos deixar essas pessoas � merc� da droga. S�o pessoas que perderam completamente o bom senso” afirmou o prefeito Eduardo Paes.

H� cerca de um ano, a prefeitura realiza interna��es compuls�rias de crian�as e adolescentes moradores de rua para tratamentos de cerca de seis meses. Atualmente, 117 crian�as est�o internadas em quatro abrigos da prefeitura.

Segundo a Secretaria de Assist�ncia Social do estado, das cerca de 50 crian�as que passaram pelo abrigamento compuls�rio at� o momento, aproximadamente dez conseguiram reconstruir la�os com a fam�lia ou foram acolhidas por “fam�lias substitutas”, que s�o remuneradas pela prefeitura.

At� o fim do ano, cerca de R$ 36 milh�es ser�o repassados para os governos estadual e municipal para o combate ao crack. Est�o previstas a cria��o de seis novos Centros de Aten��o Psicossocial (Caps) de atendimento 24 horas, a cria��o de 27 consult�rios de rua, a instala��o de 427 leitos em enfermarias especializadas e a qualifica��o de 71 leitos em hospitais gerais.

“Precisamos de m�dicos treinados para cuidar do dependente qu�mico e pessoal da �rea policial capacitado. Por isso, um dos seguimentos do plano � dar capacita��o aos agentes que v�o atuar. � necess�rio multiplicar esse conhecimento e em cada estado estamos desenvolvendo unidades onde cursos ser�o dados”, afirmou o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardoso, tamb�m presente no evento.


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