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Estado de Minas

Um em cada cinco homens se recusa a fazer exame de c�ncer de pr�stata

A identifica��o da doen�a nos est�gios inciais facilita o tratamento e o torna menos invasivo. A partir dos 45 anos, os homens devem fazer um check-up anual


postado em 04/05/2012 10:36 / atualizado em 04/05/2012 11:06

S�o Paulo – Maior servi�o p�blico de urologia do estado de S�o Paulo, o Centro de Refer�ncia em Sa�de do Homem atendeu 15 mil pacientes para consultas de oncologia e patologias da pr�stata em 2011. Desse total, 20% se recusaram a passar pelo exame retal para diagn�stico do c�ncer de pr�stata.

O coordenador do centro de urologia, Cl�udio Murta, alerta que certos tumores s� s�o detectados por meio do exame do toque, como � popularmente conhecido. Para ele, o percentual de homens que deixam de se submeter ao procedimento “� alto e preocupante”. “A gente sabe que o c�ncer de pr�stata � o mais comum que afeta os homens”, lembrou.

“Existe uma quest�o cultural de os homens acharem que, ao fazer o toque retal da pr�stata, v�o perder a masculinidade”, acrescentou Murta sobre as raz�es que levam os pacientes a evitar o exame. H� ainda, segundo o m�dico, outros fatores, tamb�m culturais, que fazem com que o homem n�o cuide da sa�de. “Tem uma quest�o tamb�m do homem, por ser o provedor da casa e n�o querer faltar ao trabalho para ir ao m�dico”, ressaltou.

Essas resist�ncias v�m, entretanto, sendo vencidas ao longo do tempo, de acordo com Murta. “O que a gente percebe na pr�tica cl�nica � que nos �ltimos dez, 15 anos, vem caindo gradativamente o n�mero de homens que se recusam a fazer o exame. E isso se reflete nos n�meros de diagn�stico precoce de c�ncer de pr�stata”, destacou o especialista.

A identifica��o da doen�a nos est�gios inciais facilita o tratamento e o torna menos invasivo. A partir dos 45 anos, todos os homens devem fazer um check-up anual. “Podemos afirmar que os homens est�o mais conscientes e, por influ�ncia da esposa e dos filhos, buscam mais ajuda m�dica. Mesmo assim, eles ainda vivem menos do que as mulheres” diz Murta, ao alertar que o p�blico masculino precisa dar mais aten��o � sa�de.


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