A Confer�ncia das Na��es Unidas sobre Desenvolvimento Sustent�vel, a Rio+20, que ocorre de 13 a 22 de junho, na capital fluminense, ser� o mais sustent�vel, inclusiva e conectada poss�vel, afirmou nesta quarta-feira o secret�rio nacional de organiza��o da confer�ncia, ministro Laudemar Aguiar. Segundo ele, entre as medidas que est�o sendo implementadas para cumprir esse objetivo est�o o uso de geradores � base de biodiesel e de madeira certificada para a montagem dos espa�os que v�o abrigar as discuss�es, no Riocentro, zona oeste da cidade, e ainda a promo��o da coleta seletiva de lixo durante o evento. %u201CSeguindo orienta��es da Presid�ncia da Rep�blica, estamos tentando, ao m�ximo, tornar o evento o mais sustent�vel poss�vel, tanto em rela��o a produtos como servi�os%u201D, disse ele, ao conceder entrevista coletiva no Riocentro depois de apresentar as instala��es do evento. Aguiar acrescentou que, em vez de copos descart�veis de pl�stico ser�o usados copos biodegrad�veis, produzidos a partir de espiga de milho. Tamb�m est�o sendo definidas estrat�gias, que devem ser divulgadas em breve, para compensar as emiss�es de carbono com a realiza��o da confer�ncia. Quanto ao uso de papel, o ministro disse que a proposta � orientar os participantes a fazerem o uso baseado no princ�pio paper smart, ou seja, a m�nima quantidade poss�vel. %u201CN�o tem como haver uma confer�ncia sem papel, mas a ideia � ter todos os documentos da ONU colocados de forma digitalizada, usando ao m�ximo as novas tecnologias no Riocentro e na confer�ncia em geral%u201D, disse, destacando que todo o papel a ser usado na Rio+20 � sustent�vel e produzido no Brasil. Aguiar enfatizou ainda que a acessibilidade � outra quest�o fundamental para a organiza��o do evento. Ele lembrou que existem, no Brasil, aproximadamente 45 milh�es de pessoas com algum grau de defici�ncia, o que significa 23,9% da popula��o brasileira. %u201CSe queremos que a Rio+20 seja inclusiva e participativa, n�o podemos, por falta de equipamentos f�sicos e digitais, excluir essas pessoas%u201D. Para garantir a acessibilidade, o evento vai contar com facilidades de locomo��o pelos espa�os da confer�ncia, tecnologiais como a audiodescri��o, o uso de legendas e a tradu��o das discuss�es para a L�ngua Brasileira de Sinais (Libras), e ainda para a l�ngua de sinais em ingl�s. Aguiar lembrou que o pr�prio site da Rio+20 j� oferece um software do governo federal que permite acessibilidade a pessoas com defici�ncia visual. %u201CA ideia � que, daqui a alguns anos, n�o precisemos mais falar de acessibilidade, porque ela j� far� parte de todos n�s. Queremos que o mundo veja o que estamos fazendo e que, em confer�ncias da ONU, esse seja um patamar em termos de acessibilidade%u201D, acrescentou. De acordo com o ministro, outra preocupa��o � a conectividade, que tamb�m vai resultar em seguran�a dos trabalhos. O que est� sendo montado permitir� 30 mil acessos simult�neos no Riocentro. %u201CSer� a confer�ncia mais digitalizada e segura j� feita no Brasil, com cabeamentos paralelos para evitar que a internet e a rede wifi caiam durante a confer�ncia. N�o pode haver [panes] e faremos o poss�vel para que n�o haja qualquer interrup��o dos trabalhos%u201D, disse.
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