Ap�s reuni�es quinta-feira no Minist�rio P�blico do Trabalho, em Bras�lia, os sindicatos dos metrovi�rios e ferrovi�rios de Belo Horizonte, Recife, Macei�, Natal e Jo�o Pessoa decidiram nesta sexta-feira manter a greve. Na quinta-feira, a Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU) afirmou que somente revelaria a porcentagem de reajuste a oferecer depois que os funcion�rios retornassem ao trabalho. A CBTU instaurou um diss�dio de greve na ter�a-feira junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). A estatal solicitou que o TST determinasse o retorno imediato ao trabalho dos metrobvi�rios em greve. O TST, segundo o presidente da Federa��o Nacional dos Metrovi�rios (Fenametro), Paulo Roberto Pasin, negou. "A empresa n�o afirmou ao TST que ela mesma tinha feito um acordo com todos os sindicatos de funcionamento das linhas nos hor�rios de pico, nossos trabalhadores est�o em greve, mas n�o pararam de trabalhar", afirma Pasin. "O TST negou o pedido da CBTU, e determinou, ainda, que as partes que esclarecessem a real situa��o da greve", diz o presidente da Fenametro. Nesta sexta-feira, os trabalhadores de Belo Horizonte concordaram com a medida de Recife e tamb�m manter�o a greve at� que o governo federal e a CBTU apresentem reajuste ou corcordem com o aumento salarial j� proposto pela categoria. Os sindicatos apresentaram uma contraproposta para a CBTU, no �ltimo dia 29, de reajuste salarial de 5,13% e aumento real de 7%. A princ�pio, a categoria reivindicava aumento real de 10%, afirma Pasin.
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