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Estado de Minas

L�sbicas e mulheres bissexuais marcham contra a homofobia em S�o Paulo


postado em 09/06/2012 18:53

S�o Paulo - Um grupo de mulheres que defende o direito da escolha de se relacionar com pessoas do mesmo sexo promoveu um ato com o objetivo de tornar a causa delas mais vis�vel � sociedade. “As agress�es [que sofremos] s�o muito veladas e aqui na regi�o da Paulista tem tido muitos casos de homobofia e tamb�m lesbofobia”, apontou M�rcia Balades, uma das organizadoras da 10ª Caminhada de L�sbicas e Mulheres Bissexuais do Brasil.

A manifesta��o ocorreu na tarde de hoje, na Pra�a Oswaldo Cruz, no bairro do Para�so de onde o grupo seguiu em passeata pela Avenida Paulista, ocupando uma das pistas de rolamento. Pelos c�lculos de Balades, a expectativa era aqui estivesse cerca de 3 mil pessoas, mas na contagem da Pol�cia Militar, o n�mero foi bem menor, em torno de 600.

Balades justificou ter organizado o ato um dia antes da tradicional Parada Gay porque esta �ltima � mais voltada para os homens com op��o homosexual, embora reconhe�a que as reivindica��es s�o semelhantes.

Ela defendeu a aprova��o do projeto de lei em tramita��o no Congresso Nacional que prev� a criminaliza��o da homofobia. “Nos tamb�m estamos comemorando a uni�o est�vel e combatemos a lesbofobia e queremos direitos igualit�rios para todos e todas”. Segundo ela, em alguns casos, as l�sbicas ou bissexuais s�o discriminadas em consultas m�dicas e n�o raro h� relatos de agress�es nas ruas.

Durante a manifesta��o, a pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Regina Faccini, informou que em levantamentos que fez nas edi��es da Parada Gay nos anos de 2005, 2006 e 2009 identificou que entre 15% e 18% dos entrevistados j� tinham sofrido algum tipo de viol�ncia por serem gays.

A moradora de Bras�lia e natural de Fortaleza, Isabel Amora, de 34 anos, usou uma peruca rosa de colorido expressivo para chamar a aten��o para a luta de maior visibilidade. Ela defendeu que haja mais locais, produtos e servi�os voltados para as l�sbicas. “J� fui v�tima de viol�ncia verbal e acho que devemos ter direitos iguais”.


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