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Estado de Minas

Parentes da vi�va do diretor da Yoki est�o perplexos com o cirme

Familiares custam a crer que ela tenha cometido crime t�o b�rbaro


postado em 10/06/2012 07:56 / atualizado em 10/06/2012 08:01

Elize Araújo Matsunaga cumpre prisão preventiva desde segunda-feira(foto: Nilton Fukuda/AE)
Elize Ara�jo Matsunaga cumpre pris�o preventiva desde segunda-feira (foto: Nilton Fukuda/AE)
Bras�lia – Ainda em choque e sem acreditar na confiss�o de assassinato feita por Elize Ara�jo Matsunaga, 38, a fam�lia da jovem – que vive na cidade de Chopinzinho, de 19 mil habitantes, no interior do Paran� – tem preferido ficar reclusa. A m�e da jovem, Dilta Ara�jo, 56 anos, est� em tratamento contra um c�ncer h� cinco anos e ficou sabendo do assassinato pela imprensa. Com a repercuss�o do caso, ela saiu da cidade neste fim de semana para descansar um pouco. A fam�lia tem tentado preservar a matriarca, que ainda n�o falou com a filha ao telefone. Segundo o advogado da fam�lia, Auro Almeida Garcia, Dilta n�o “sabe da missa a metade”. O pai da jovem faleceu h� mais de tr�s anos.

A rotina da pequena cidade paranaense mudou desde quarta-feira, 6 de junho, quando a vi�va do executivo e herdeiro da Yoki Alimentos, Marcos Kitano Matsunaga, 42, assumiu a autoria do crime e afirmou ter atirado no marido e o esquartejado. “Como em qualquer outro lugar, em vista da repercuss�o do fato, as pessoas est�o muito curiosas. O caso mexeu com a comunidade, que � bastante conservadora”, contou Auro. O advogado disse que as pessoas o abordam para perguntar sobre o processo, o estado da fam�lia e a guarda da filha de 1 ano do casal – que est� no apartamento onde ocorreu o crime em S�o Paulo, com a tia de Elize, Rose. “Todos a conheciam. Elize nasceu e foi criada aqui. Sempre teve muitos amigos e era uma excelente aluna. A fam�lia � muito benquista, por isso, todos querem saber”, justificou.

De acordo com algumas funcion�rias do supermercado Cenci, onde Naina – irm� de Elize – trabalhava, todos est�o apavorados. “Ningu�m acredita. O coment�rio � geral. Sabe como � cidade pequena”, confidenciou uma mo�a do local. A mesma pessoa conta que, ap�s a confiss�o do crime e a pris�o de Elize, a irm� dela pediu para tirar uns dias de f�rias para cuidar da m�e. “A gente n�o tem comentado nada por respeito a Naina, que � colega de trabalho. O que Elize fez l� n�o tem nada a ver com a fam�lia dela. Eles s�o pessoas humildes e honestas”, defendeu outra funcion�ria do supermercado.

Passado � tona

O passado de Elize, antes do casamento com Matsunaga, tamb�m pegou a fam�lia de surpresa. Segundo Auro, eles ficaram sabendo que a jovem era garota de programa em S�o Paulo por not�cias veiculadas na imprensa. “Esse fato nunca foi comentado. N�o sab�amos tamb�m que Marcos era um rapaz da noite. A fam�lia dela foi ao casamento na �poca e ele sempre vinha para c� com a Elize e ficava na casa deles”, relembrou o paranaense.

Segundo o advogado de defesa, Luciano de Freitas Santoro, depois que Elize acusou o marido de trai��o, ele amea�ou contar na Justi�a que a mulher tinha sido prostituta para ganhar a guarda da filha. “’Eu conhe�o teu passado, eu vou levar teu passado para a Vara da Fam�lia.’ Era o caso de ela ter sido garota de programa. Ele usou outras palavras e aquilo foi dif�cil no momento. Nesse momento, foi desferido o tiro e ceifou a vida do Marcos”, relatou.


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