Enquanto o governo cancela a reuni�o de negocia��o com os representantes sindicais dos docentes das universidades federais prevista para esta ter�a-feira, o movimento grevista vai ganhando mais adeptos. Mais de um m�s ap�s o in�cio da greve, al�m das 49 universidades com as atividades paralisadas, os institutos federais, que eram minoria entre as institui��es grevistas, tamb�m aderiram em massa ao movimento.
Na pauta de reivindica��es est�o a revis�o do plano de carreira dos professores - que tamb�m � a principal reivindica��o dos grevistas das universidades - e tamb�m melhores condi��es de trabalho e remunera��o aos t�cnicos administrativos.
Para esses �ltimos, pede-se a institui��o de um piso salarial, jornada de 30 horas semanais e o estabelecimento de concurso p�blico para preenchimento das vagas, o que criaria um quadro permanente de funcion�rios.
"Como as reivindica��es do pessoal administrativo n�o est�o na lista do que ser� negociado na reuni�o do governo com os dirigentes, nossa greve n�o tem previs�o de terminar", diz o dirigente sindical.