Bando incendeia �nibus em Ferraz de Vasconcelos

J� s�o onze ataques a �nibus em menos de uma semana na Regi�o Metropolitana de S�o Paulo. O 11º ataque ocorreu por volta das 22 horas desta quarta-feira, 27, no Parque Dourado, pr�ximo a um conjunto habitacional da CDHU, em Ferraz de Vasconcelos, na regi�o leste da Grande S�o Paulo. Cerca de 20 adolescentes, um deles armado com uma pistola, for�aram a parada do coletivo, da Via��o Real, que opera linha municipal, e alguns invadiram o ve�culo.

Ap�s roubarem cerca de R$ 40,00 da catraca, os criminosos, que tamb�m carregavam um gal�o com gasolina, come�aram a espalhar o combust�vel no �nibus e encharcaram tamb�m a roupa do cobrador, amea�ando atear fogo nele. A v�tima, assim como os passageiros e o motorista, conseguiram abandonar o �nibus antes de ele ficar em chamas. Os bombeiros foram acionados e apagaram o fogo, que destruiu o coletivo. At� as 2 horas desta madrugada, nenhum suspeito havia sido detido. Segundo a pol�cia, ningu�m ficou ferido.

Fora de circula��o

A empresa de �nibus ViaSul, que atende a zona sul da capital paulista, retirou seus ve�culos de circula��o na noite dessa quarta-feira. A medida foi adotada ap�s os casos de ataques a coletivos ocorridos nos �ltimos dias, quando v�rios �nibus foram incendiados por desconhecidos armados.

A S�o Paulo Transporte (SPTrans), empresa da prefeitura que cuida do transporte p�blico, divulgou nota informando que est� em contato com a empresa para que o servi�o seja retomado. A companhia disse ainda que “ mant�m conversa com o comando da Pol�cia Militar (PM) para preservar a seguran�a do transporte p�blico” na Grande S�o Paulo. De acordo com a PM, o patrulhamento na zona sul da cidade � normal.

Nos �ltimos 15 dias, seis policiais militares foram mortos. Durante o fim de semana, as pol�cias Civil e Militar anunciaram a pris�o de cinco suspeitos de envolvimento no ataques. Um deles � investigado no caso da execu��o de um PM e os demais por circularem pela cidade, em carros roubados, a fim de identificar policiais que fazem bico como seguran�as em bares e casas noturnas.

A pol�cia ainda n�o confirma se os ataques fazem parte de a��es coordenadas pelo crime organizado.