postado em 28/06/2012 19:18 / atualizado em 28/06/2012 19:27
Morro do Alem�o, regi�o Norte do Rio de Janeiro-RJ (foto: VANDERLEI ALMEIDA )
Com um efetivo de 500 homens, a Pol�cia Militar do Rio de Janeiro assumiu nesta quinta-feira as �ltimas �reas dos complexos da Penha e do Alem�o, zona norte da cidade, que desde novembro de 2010 estavam sob controle da For�a de Pacifica��o do Ex�rcito.
Embora j� tivessem deixado outras �reas dos dois complexos de favelas, as tropas do Ex�rcito ainda patrulhavam as comunidades da Vila Cruzeiro e Parque Prolet�rio.
Desde o in�cio da madrugada, a movimenta��o no local era grande devido � presen�a de soldados da cavalaria da For�a de Pacifica��o e ve�culos blindados que deram garantia de seguran�a durante a passagem de comando. A mudan�a foi tranq�ila e nenhum tiro foi ouvido.
A partir das 5h da manh�, os policiais dos batalh�es de Opera��es Especiais, de Pol�cia de Choque, de Opera��o com C�es e do Grupamento Aeromar�timo da PM entraram nas duas favelas e ocuparam ruas e vielas, fazendo um trabalho de busca a armas e drogas. Os militares tamb�m tentaram cumprir 15 mandados de pris�o. Um homem de 40 anos com pris�o decretada foi preso na a��o.
Durante a opera��o, o rela��es p�blicas da PM, coronel Frederico Caldas, destacou a import�ncia da For�a de Pacifica��o do Ex�rcito para o processo de implementa��o das unidades de Pol�cia Pacificadora (UPPs) na regi�o.
%u201CA a��o mais importante desta substitui��o decorre da integra��o entre o Ex�rcito e a PM. O Ex�rcito repassou informa��es importantes para a gente, especialmente na tentativa de identificar os esconderijos de drogas e armas%u201D, afirmou.
Sobre a pris�o dos policiais da UPP da Mangueira, denunciados por suposta extors�o a um traficante local, Frederico Caldas disse que os militares ser�o investigados e, se comprovada a den�ncia, os militares ser�o punidos. Para ele, os desvios de condutas de alguns policiais das unidades pacificadoras n�o abalam a imagem das UPPs junto � sociedade.
%u201CAs respostas que a Pol�cia Militar vem dando em situa��es semelhantes � de absoluta intoler�ncia. Hoje, as pesquisas apontam que todas as comunidades querem ter UPP%u201D, ressaltou.
Mesmo com a aparente tranq�ilidade, alguns moradores olhavam os militares de forma desconfiada. Al�m disso, a maioria ainda adota a lei do sil�ncio e evita falar e opinar sobre a pacifica��o nos dois complexos de favelas.
A Pol�cia Militar aproveitou a opera��o para colocar em teste dois novos blindados que a secretaria estadual de Seguran�a pretende comprar para uso do Bope. S�o ve�culos mais leves e com mais mobilidade dentro dos becos e vias estreitas das favelas. Apelidado pelos policiais de Caveirinha, o modelo � utilizado pelo Ex�rcito israelense.