A publicidade direcionada �s crian�as foi debatida hoje (3) em audi�ncia p�blica na C�mara dos Deputados. Tramitando h� onze anos, o Projeto de Lei 5.921/01, de autoria do deputado federal licenciado Luiz Carlos Hauly, prev� a proibi��o de publicidade infantil e a participa��o de crian�as em qualquer tipo de publicidade ou comunica��o mercadol�gica.
A audi�ncia foi marcada pela primeira participa��o de pais e m�es na discuss�o do assunto. De acordo com a publicit�ria Ta�s Vinha, representante do coletivo Inf�ncia Livre de Consumismo, a publicidade agrava problemas como obesidade infantil, doen�as metab�licas, sexualidade precoce, sedentarismo infantil entre outros problemas relativos �s crian�as.
“Somos a gera��o dos superassediados. Da hora que acordam at� o momento de dormir, as crian�as s�o bombardeadas pela publicidade do consumo. E cada vez mais as crian�as viram alvo de campanhas adultas, pois a publicidade sabe da influ�ncia da crian�a nas decis�es de uma casa”, disse Ta�s Vinha.
Para a psic�loga Roseli Goffman, representante do Conselho Federal de Psicologia (CFP), at� os 12 anos, a crian�a n�o tem discernimento para compreender a publicidade. “Somos radicais. N�o h� necessidade de publicidade para crian�a, ela deve ser voltada a quem tem poder de compra. Ainda mais no momento atual, em que tanto se discute sustentabilidade e o consumo exagerado. � preciso que se produza o consenso com urg�ncia, antes que tudo esteja na converg�ncia, na internet, na televis�o por assinatura”, destacou a psic�loga.
O representante da Associa��o Brasileira de Emissoras de R�dio e Televis�o (Abert), Luis Antonik, disse que a consequ�ncia do banimento da publicidade infantil ser� o fim dos programas destinados a esse p�blico. “Os an�ncios sustentam a programa��o infantil. Sem propaganda n�s n�o existimos. Sem publicidade n�o h� programa��o aberta. � um projeto danoso, pois ignora que as crian�as existam”, disse Antonik.
De acordo com Instituto Alana, o conte�do da publicidade infantil � emotivo e basta 30 segundos para a campanha influenciar uma crian�a.
O Projeto de Lei mant�m as campanhas de utilidade p�blica referentes � alimenta��o saud�vel, seguran�a, educa��o, sa�de e desenvolvimento da crian�a no meio social. Ap�s aprecia��o do relator do projeto na Comiss�o de Ci�ncia e Tecnologia, Comunica��o e Inform�tica, deputado federal Salvador Zimbaldi (PDT-SP), segue, em car�ter conclusivo, para Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ).
A audi�ncia foi marcada pela primeira participa��o de pais e m�es na discuss�o do assunto. De acordo com a publicit�ria Ta�s Vinha, representante do coletivo Inf�ncia Livre de Consumismo, a publicidade agrava problemas como obesidade infantil, doen�as metab�licas, sexualidade precoce, sedentarismo infantil entre outros problemas relativos �s crian�as.
“Somos a gera��o dos superassediados. Da hora que acordam at� o momento de dormir, as crian�as s�o bombardeadas pela publicidade do consumo. E cada vez mais as crian�as viram alvo de campanhas adultas, pois a publicidade sabe da influ�ncia da crian�a nas decis�es de uma casa”, disse Ta�s Vinha.
Para a psic�loga Roseli Goffman, representante do Conselho Federal de Psicologia (CFP), at� os 12 anos, a crian�a n�o tem discernimento para compreender a publicidade. “Somos radicais. N�o h� necessidade de publicidade para crian�a, ela deve ser voltada a quem tem poder de compra. Ainda mais no momento atual, em que tanto se discute sustentabilidade e o consumo exagerado. � preciso que se produza o consenso com urg�ncia, antes que tudo esteja na converg�ncia, na internet, na televis�o por assinatura”, destacou a psic�loga.
O representante da Associa��o Brasileira de Emissoras de R�dio e Televis�o (Abert), Luis Antonik, disse que a consequ�ncia do banimento da publicidade infantil ser� o fim dos programas destinados a esse p�blico. “Os an�ncios sustentam a programa��o infantil. Sem propaganda n�s n�o existimos. Sem publicidade n�o h� programa��o aberta. � um projeto danoso, pois ignora que as crian�as existam”, disse Antonik.
De acordo com Instituto Alana, o conte�do da publicidade infantil � emotivo e basta 30 segundos para a campanha influenciar uma crian�a.
O Projeto de Lei mant�m as campanhas de utilidade p�blica referentes � alimenta��o saud�vel, seguran�a, educa��o, sa�de e desenvolvimento da crian�a no meio social. Ap�s aprecia��o do relator do projeto na Comiss�o de Ci�ncia e Tecnologia, Comunica��o e Inform�tica, deputado federal Salvador Zimbaldi (PDT-SP), segue, em car�ter conclusivo, para Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ).