O suspeito de ter espancado e estuprado a nigeriana Nkiruka Paciota Ownegbuna, de 32 anos, na resid�ncia oficial do embaixador da Nig�ria no Brasil prestou depoimento hoje na 10ª Delegacia de Policia do Lago Sul (10ª DP), em Bras�lia, e negou as acusa��es.
O nigeriano Ikechi Marcus Abiazie, 41 anos, chegou � delegacia acompanhado de um advogado da embaixada por volta das 15h30. O depoimento durou cerca de duas horas. O suspeito, que � pastor e mordomo da embaixada oficial da Nig�ria, n�o quis se pronunciar sobre o caso.
O delegado Willei Salom�o, da 10ª DP, afirmou que, no depoimento, o acusado disse ter conhecido a nigeriana em uma festa de r�veillon da embaixada e, sabendo de suas dificuldades, permitiu que ela passasse alguns dias na resid�ncia oficial do embaixador.
Sobre a acusa��o de estupro, o suspeito negou qualquer tipo de relacionamento amoroso ou sexual com Nkiruka. J� sobre a agress�o, o nigeriano alegou que, na quinta-feira (12), a suposta v�tima chegou � resid�ncia com um dos olhos machucados. Ela teria dito que a filha de 6 anos a teria ferido acidentalmente.
No depoimento, Abiazie disse ainda que no s�bado pediu que a nigeriana deixasse a casa. Segundo ele, o embaixador n�o queria que uma pessoa fora do quadro de funcion�rios da embaixada permanecesse na resid�ncia oficial.
O delegado Salom�o afirmou que o suspeito, que n�o possui imunidade diplom�tica, ir� responder � acusa��o segundo as leis brasileiras. “Nesse caso ele � alcan�ado pelas leis brasileiras, ent�o responde como se fosse brasileiro”, disse.
O nigeriano Ikechi Marcus Abiazie, 41 anos, chegou � delegacia acompanhado de um advogado da embaixada por volta das 15h30. O depoimento durou cerca de duas horas. O suspeito, que � pastor e mordomo da embaixada oficial da Nig�ria, n�o quis se pronunciar sobre o caso.
O delegado Willei Salom�o, da 10ª DP, afirmou que, no depoimento, o acusado disse ter conhecido a nigeriana em uma festa de r�veillon da embaixada e, sabendo de suas dificuldades, permitiu que ela passasse alguns dias na resid�ncia oficial do embaixador.
Sobre a acusa��o de estupro, o suspeito negou qualquer tipo de relacionamento amoroso ou sexual com Nkiruka. J� sobre a agress�o, o nigeriano alegou que, na quinta-feira (12), a suposta v�tima chegou � resid�ncia com um dos olhos machucados. Ela teria dito que a filha de 6 anos a teria ferido acidentalmente.
No depoimento, Abiazie disse ainda que no s�bado pediu que a nigeriana deixasse a casa. Segundo ele, o embaixador n�o queria que uma pessoa fora do quadro de funcion�rios da embaixada permanecesse na resid�ncia oficial.
O delegado Salom�o afirmou que o suspeito, que n�o possui imunidade diplom�tica, ir� responder � acusa��o segundo as leis brasileiras. “Nesse caso ele � alcan�ado pelas leis brasileiras, ent�o responde como se fosse brasileiro”, disse.
Willei Salom�o disse que a embaixada da Nig�ria se prontificou a colaborar com as investiga��es e que o Itamaraty est� acompanhando o caso. “Se comprovado o delito, pode haver interfer�ncia do Itamaraty. Inclusive, h� interesse da apura��o real do que aconteceu”.
O delegado espera ouvir nos pr�ximos dias outros funcion�rios da resid�ncia oficial. O laudo do Instituto M�dico Legal (IML) ser� divulgado amanh� (18). Se comprovado o crime, o suspeito pode ser penalizado de 1 a 6 anos de pris�o pelo estupro e de 3 meses a 1 ano pela agress�o.
A nigeriana morava de favor na casa do embaixador da Nig�ria no Brasil, Goodluck Ebele Jonathan. No �ltimo s�bado (14), ela prestou queixa na delegacia alegando ter sido espancada e violentada pelo pastor em duas ocasi�es em junho desse ano.