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Estado de Minas

Padilha descarta ampliar vacina��o contra gripe A na Regi�o Sul


postado em 20/07/2012 15:52

O ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, reafirmou hoje que n�o h� risco de uma epidemia da influenza A (H1N1) - gripe su�na no Brasil, nem mesmo na Regi�o Sul do pa�s, onde a doen�a j� matou 123 pessoas este ano. Ele descartou a possibilidade de ampliar a vacina��o contra a gripe na regi�o. Padilha destacou que a principal orienta��o do minist�rio � que o antiviral oseltamivir, de nome comercial Tamiflu, seja receitado aos pacientes assim que surgirem os primeiros sintomas da doen�a.

“Neste momento, eu diria que ele [oseltamivir] � at� mais importante que a vacina, porque ela demora de 10 a 15 dias para garantir a prote��o de imunidade � pessoa. Quando come�a a aumentar o n�mero de casos, o mais importante � a orienta��o correta aos profissionais de sa�de do uso do Tamiflu de forma precoce, especialmente nas primeiras 36 horas”, disse o ministro, ap�s participar do an�ncio de libera��o de verbas para o Hospital das Cl�nicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de S�o Paulo (FMUSP).

Segundo Padilha, a situa��o atual � muito diferente da pandemia de 2009, quando mais de 2 mil pessoas morreram em decorr�ncia da gripe A. “O que existe hoje � uma maior circula��o do v�rus e uma maior detec��o tamb�m, j� que aumentamos de 30 para 120 os pontos de coleta da amostra para diagn�stico do v�rus”, avaliou. Dados do minist�rio apontam, at� o �ltimo dia 12, 159 mortes em todo o pa�s causadas pelo v�rus H1N1.

Sobre o fato de dois ter�os das mortes estarem concentradas nos estados do Sul do pa�s, Padilha explicou que a regi�o t�m hist�rico de maior n�mero de casos de doen�as pulmonares e gripe “por ser mais fria e por ter mais pessoas idosas, tendo em vista que a expectativa de vida � maior”. O ministro informou que foram analisados os perfis das v�timas da doen�a em Santa Catarina. “A grande maioria era do grupo de risco, que tinha indica��o para tomar a vacina, ou o Tamiflu foi administrado de forma tardia”, declarou.

O ministro da Sa�de alertou que n�o h� dispensa da receita m�dica para o oseltamivir. “Ele [o rem�dio] tem que ser receitado pelo m�dico e o controle � feito pela prescri��o. O que n�s estamos fazendo � garantir um estoque suficiente na rede p�blica e orientando que o medicamento seja distribu�do em todas as unidades, ficando pr�ximo [acesso] � popula��o. Desde maio, existe Tamiflu suficiente no Sistema �nico de Sa�de (SUS).”

Durante o evento na capital paulista, Padilha anunciou o aumento na libera��o anual de recursos para o HC e para o Instituto do Cora��o (Incor). Ser�o mais R$ 80 milh�es para os hospitais a cada ano. Com o incremento, a expectativa � que sejam ampliados, principalmente, o n�mero de transplantes e cirurgias eletivas. Atualmente, 15,26% dos transplantes de S�o Paulo s�o feitos nas unidades de sa�de. “Queremos, com isso, diminuir o tempo de espera da popula��o. As pessoas ficam de seis meses a um ano esperando cirurgias eletivas, principais filas da rede p�blica”, disse.

O presidente do Conselho Deliberativo do HC, Jos� Ot�vio Costa Aueler, garantiu que os novos recursos v�o permitir maior oferta dos procedimentos indicados pelo minist�rio, mas n�o precisou quantos transplantes ou cirurgias poder�o ser feitos a mais. “N�s teremos como avaliar posteriormente. Vamos precisar aumentar tamb�m o n�mero de leitos de UTI [unidade de terapia intensiva], por exemplo, uma infraestrutura que j� est� sendo planejada. Dentro de um processo, esse aumento vai se efetivando.”


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