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Estado de Minas

Hospital de SP aponta que 6 em cada 10 pacientes com doen�as graves de f�gado t�m hepatite


postado em 27/07/2012 18:15 / atualizado em 27/07/2012 18:23

Seis em cada dez pacientes com doen�as graves de f�gado s�o portadores do v�rus da hepatite, aponta levantamento do Servi�o de Hepatologia do Hospital de Transplantes de S�o Paulo. De acordo com o estudo, divulgado hoje, a doen�a � a principal respons�vel pela cirrose hep�tica (transforma��o do f�gado em tecido fibroso), superando, inclusive, o �lcool. O agravamento da doen�a leva � indica��o de transplante.

Dados do Minist�rio da Sa�de apontam a exist�ncia de cerca de 1,5 milh�o de pessoas infectadas pela hepatite do tipo C, v�rus com menor possibilidade de elimina��o do organismo. O �rg�o destaca ainda que, a cada ano, surgem 33 mil novos casos de hepatites virais no pa�s. Amanh�, ser� celebrado o Dia Mundial de Combate � Hepatite.

“Quando consideramos os casos graves de doen�a do f�gado, 60% est�o relacionados �s hepatites virais [do tipo B e C]. A hepatite C � a principal causa de indica��o de transplante de f�gado, equivale a 40% dos procedimentos feitos no hospital”, destaca Carlos Ba�a, m�dico coordenador do Servi�o de Hepatologia do hospital. Segundo o coordenador, a cirrose, associada � hepatite, tamb�m aumenta em 20 vezes a chance uma pessoa ter c�ncer de f�gado.

Ba�a aponta que a hepatite � uma doen�a silenciosa, pois os primeiros sintomas podem demorar entre dez e 30 anos para aparecer. “Durante todos esses anos, o v�rus vai, lentamente, destruindo o f�gado. Ele � um �rg�o com capacidade de regenera��o muito grande, mas o v�rus vai destruindo o f�gado de forma lenta e progressiva. Come�am, ent�o, a se formar pequenas cicatrizes. Essas cicatrizes v�o se juntando e formando o que a gente conhece como cirrose hep�tica”, explicou.

Com a demora no aparecimento dos sintomas, muitas pessoas j� t�m a doen�a, mas ainda n�o a identificaram. “O ideal � que as pessoas fa�am o exame de sangue para diagnosticar ou descartar a presen�a do v�rus. Quanto mais demora, mais a doen�a progride e aumentam as chances de precisar de um transplante”, adverte Ba�a. Al�m do teste em laborat�rio, o exame pode ser feito de forma mais r�pida com um aparelho espec�fico, similar ao que testa a glicemia, informou o m�dico.

Segundo o coordenador, existem grupos de risco que devem estar ainda mais atentos ao diagn�stico precoce. Ele destaca as pessoas com mais de 40 anos, pois, de acordo com estudo do Hospital Em�lio Ribas de S�o Paulo, 2% das pessoas dessa faixa et�ria s�o portadores do v�rus da hepatite C. Ba�a cita, ainda, as pessoas que receberam transfus�o de sangue antes de 1994, quando n�o havia a testagem para a doen�a. Al�m desses grupos, fazem parte do grupo de risco pessoas que fizeram cirurgia de grande porte, que possuem piercing, tatuagem ou que tiveram contato com sangue contaminado.

Ba�a explica que existem seis tipos de v�rus da hepatite. Os mais comuns s�o os tipos A, B e C. O tipo A � transmitido por alimentos contaminados e ocorrem com mais frequ�ncia em crian�as. Os tipos B e C t�m mais import�ncia em termos de transplantes e doen�as cr�nicas. A transmiss�o se d� por sangue contaminado. A hepatite B, no entanto, tem vacina e, em 85% a 90% dos casos, o v�rus � eliminado do corpo. J� na hepatite C, ocorre o contr�rio, apenas 10% a 15% dos pacientes eliminam o v�rus.

Al�m da vacina��o no caso do v�rus tipo B, os principais meios de preven��o contra a hepatite s�o a utiliza��o de preservativos nas rela��es sexuais e o n�o compartilhamento de objetos cortantes.


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