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Estado de Minas

Funcion�rios da Fiocruz anunciam greve a partir de segunda-feira


postado em 04/08/2012 15:45

Rio de Janeiro – Funcion�rios da Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz) v�o paralisar suas atividades a partir de segunda-feira (6). A decis�o foi tomada em assembleia na quarta-feira (1). Desde junho, os trabalhadores da institui��o vinham fazendo paralisa��es de 24 horas.

Nesta manh� (4), representantes do Sindicato dos Servidores de Ci�ncia, Tecnologia, Produ��o e Inova��o em Sa�de P�blica (Asfoc) reuniram-se com o ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, na sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro, durante um evento p�blico, e entregaram um documento com as reivindica��o do grupo.

O presidente do sindicato, Paulo Garrido, argumentou que h� tr�s anos vem negociando com o Minist�rio do Planejamento e que desde ent�o o sal�rio dos funcion�rios sofreu desvaloriza��o de 20%.

“Temos um acordo de mar�o do ano passado com o governo determinando que at� mar�o de 2012 seria apresentada para os trabalhadores da Fiocruz uma proposta concreta na mesa. Na �ltima reuni�o [semana passada], a Secretaria de Rela��es do Trabalho apresentou um diagn�stico um esbo�o, n�o uma proposta concreta”.

A greve permanecer� pelo menos at� o dia 13, dia sinalizado pelo Minist�rio do Planejamento para a apresenta��o de uma proposta referente � pauta da categoria. Neste mesmo dia, uma nova assembleia est� marcada para decidir os rumos da greve.

O ministro da Sa�de disse que vai conversar com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. “Os trabalhadores t�m seus mecanismos para lutar por aquilo que s�o seus direitos, pelas suas reivindica��es e tenho plena convic��o de que esse movimento n�o vai paralisar as atividades essenciais de assist�ncia e de produ��o da Fiocruz”.

Al�m do aumento de sal�rios, os grevistas querem a reestrutura��o do planos de carreiras, cria��o de uma data-base e a recomposi��o dos valores dos adicionais de insalubridade.

Os sindicalistas garantiram que as atividades de emerg�ncias dos hospitais e a produ��o de vacinas e medicamentos nas linhas j� iniciadas n�o ser�o afetadas pela greve.

Para o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, as reivindica��es dos trabalhadores s�o leg�timas e a conduta do sindicato tem sido madura. “A carreira na Fiocruz teve ganhos muito significativos h� cerca de tr�s anos, mas ao mesmo tempo desde esse per�odo n�o tivemos recupera��o de perdas e ajustes, que s�o importantes”. Gadelha ponderou, no entanto, que a conjuntura adversa internacional e nacional leva o governo a ter cautela na negocia��o.

Vinculada ao Minist�rio da Sa�de, a Fiocruz est� instalada em dez estados e tem um escrit�rio em Maputo, capital de Mo�ambique, na �frica. Ao todo, s�o 16 unidades t�cnico-cient�ficas, voltadas para ensino, pesquisa, inova��o, assist�ncia, desenvolvimento tecnol�gico e extens�o no �mbito da sa�de. Al�m da gera��o de conhecimento, a funda��o produz vacinas, medicamentos � base de plantas, m�todos de diagn�stico e monitoramento da sa�de do trabalhador, e atua no aumento do n�mero de patentes brasileiras e aprimoramento do sistema de sa�de nacional.

 


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